A União
Europeia, o FMI e o governo dos EUA criticaram na terça-feira (17) a
decisão do governo argentino de reestatizar a petrolífera YPF e advertiram que
as nacionalizações apenas comprometerão o fluxo de investimentos no país.
Solidarizando-se com a multinacional espanhola Repsol, o
bloco europeu considerou a ação como “ilegal” e suspendeu uma reunião bilateral
agendada para os próximos dias 19 e 20 de abril, em Buenos Aires.
A Repsol, que havia comprado a YPF durante a privataria
do governo Ménem, vai reivindicar à Argentina pelo menos 10,5 bilhões de
dólares em compensação pela expropriação e alega que sua participação nos
ativos da petrolífera equivale a um total de 15,8 bilhões de dólares.
• Repsol iria
vender a YPF.
A Repsol estava em negociações para a
venda da petrolífera argentina à companhia chinesa Sinopec, e todas as
negociações foram feitas nas costas do governo argentino, que teria uma
palavra final sobre a operação. A nacionalização anunciada por Cristina
Kirchner abortou o negócio que podia render 7,7 bilhões de euros, de acordo com
reportagem do jornal britânico Financial
Times.
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