Deve ser triste acordar com 21 anos, olhar no espelho e saber o quanto você se serviu de bucha. O quanto usou, abusou, mas foi usado também e por isto, talvez, você não esperava.
Brasil, 31 de Março de 2013. Há 49 anos você se aliou com aquilo que havia de pior na política nacional e internacional. Beijou a mão dos EUA, aceitou suas condições, permitiu a invasão de porta-aviões que vinha da América Central para se aliar aos militares golpistas de Minas Gerais, inclusive dando carta branca para que se fizesse daquele estado um "país independente" caso o restante do Brasil não apoiasse o golpe que você entrou como testa. Aqui, em nossas terras, se aliou a Lacerda, à Igreja, à classe média paulistana que marchara com Deus pela pátria. Fundou um TV nacional com o Sr. das Trevas Roberto Marinho e logo já estava ramificando seus tentáculos em várias direções. Você achou que era muito poderoso não foi? Mas quanta tolice. Acreditou que era respeitado só porque fez funcionar, a revelia do estado de direito, um monte de Atos Institucionais, os famigerados AI's. Cancelou eleições, fechou o parlamento, instituiu o bipartidarismo... Quanta arrogância acreditar que estava no controle, mesmo criando a ardilosa condição de haver um partido de "oposição"???!!! Nascia ali uma das muitas células cancerígenas que iria te matar: O MDB... Sabes bem quem são hoje, não sabes? (Me esculhambo de rir ao lembrar do PMDB e de seus chefes, um dia subordinados a você, que se achava mandatário do poder).
Mas ainda assim, do alto de uma magnificência típica dos que usam fardas com estrelas nos ombros, criou o AI-5. Aí mesmo que você acreditou na mentira que protagonizou: Fim do habeas corpus, interrupção do direito de ir e vir, prisão sem justificativa por até 10 anos, prerrogativa de fechar o Congresso Nacional sempre que quisesse, poder para demitir ou aposentar juízes... Como você foi babaca! Como não percebia que nesta ditadura que julgava ser o senhor, não passava de uma marionete de luxo? Que até interferia aqui ou ali, que sujou a mão de sangue, e quanto sangue! Aliás você poderia ter a decência de dizer para a Comissão da Verdade onde estão os cadáveres, quanto sangue rolou de fato, como foi o seu modus operandi, qual foi o seu papel real (não aquele que você sempre acreditou) e, finalmente para que pudesse limpar a mancha de sangue que carrega nas fardas, os seus parceiros civis. Aqueles que sem os quais você jamais existiria. Aqueles que carregavam as tintas dos seus jornais para chamar de democracia a ditadura que chafurdavam. Aqueles que propagandeavam um tal "Brasil que iria pra frente". Aqueles que, quando o seu repertório de torturas chegou aos organismos internacionais, fez para você o serviço sujo tercerizando o aparelho repressivo transformando bucólicos sítios da região serrana, por exemplo, em casas dos horrores. Aqueles que hoje são deputados, senadores, empresários e, solenemente, cagam para você. E o pior: ainda se aliaram com parte dos "subversivos" que você tanto temia. (Claro que são os que se venderam mais facilmente aos encantos do poder, pois livro do acidez de minha crítica a maioria dos revolucionários que deram, literalmente, a vida por uma sociedade justa e fraterna).
49 anos se passaram e aí está você, de pijama, reformado, mamando nas tetas da gorda vaca que criou, é verdade, mas de frente para a constatação que grita mais alto do que todos os revolucionários que você perseguiu: A ditadura antes de ser militar era fundamentalmente civil!
Deve ser muito incômodo ver a Globo, filha que paristes com tanto esmero, falar dos crimes que sua mãe cometeu: "Democracia a gente se vê por aqui"! Deve ser um grande deboche... Triste ver o Sir Ney que presidiu o Brasil "pós-ditadura" ainda no poder e você de pantufas. Horrível ver o Maluf, governador querido dos tempos que julgava estar no poder, presidindo a Comissão de Ética do Congresso, ainda que procurado pela Interpol e você, apenas com o Bolsonaro (hahahahahahahaha, desculpe, foi por querer!).
Mas então me diga você, como é acordar depois de 21 anos e ver que quem pagou a conta sozinho foi você e seus aliados continuam no poder, ainda que pese sobre os nossos esqueletos as maiores dores desse tempo?
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
sábado, 30 de março de 2013
Baseado em fatos reais
Sabe... Eu sou dessas mulheres maduras, descoladas, que achava que já tinha visto de tudo. Mas eis que a vida te pega de surpresa e parece querer te ensinar.
Hoje, de dentro do meu Bentley Continental Supersport, saí com uma amiga que levou um tranco da vida e só restou, como boa cristã que sou, lhe emprestar o ombro e morrer de pena. Ela, coitada, era uma daquelas pessoas que ía 4, 5 vezes à Europa por ano; tinha todas as portas de restaurantes abertas; era citada em colunas sociais; frequentava os points do pessoal do Manhattan Conection; era amiga do Merval Pereira e agora, por conta de denúncias vazias feitas por pessoas que são do mal (sabe gente que é do mal?) ela me confidenciou, ali, no carona do meu carro, que só poderá ir uma ou 2 vezes no máximo à Europa este ano!? Vê se pode? Que país é este? Onde iremos parar? "Por que logo eu"?, perguntou ela. A vida é mesmo muito injusta e a gente só para pra pensar nisto quando acontece uma catástrofe.
E o pior você não sabe. Enquanto ela me contava essa tragédia e borrava a maquiagem (e consequentemente sua plástica número 5) que acentuava a curva dos olhos, o carro estava parado num sinal e nos deparamos como uma cena de pura insensibilidade: uma me-ni-na (sabe aquelas neguinhas que carregam crianças num braço e caixas de chiclete no outro?) bateu no vidro do meu blindado e interrompeu as lágrimas de dor e sofrimento de minha amiga. E não é que a neguinha insistia? Parecia querer me convencer a comprar a criança! Agora você veja se eu iria ficar com uma criatura tão feia como aquela? Ou ainda, se eu iria mascar chiclete da Central do Brasil?
Mas aí eu fui forte. Olhei para minha amiga e filosofei. Filosofei mesmo! "Miga... a vida é como este sinal de trânsito, uma hora está vermelho e te faz parar, pensar e chorar. Outra hora está verde e te faz andar para frente".
Não é que nessa hora o sinal abriu. Eu acelerei deixando a neguinha insensível que nos importunava para trás e minha amiga, para cima, enquanto voltava a fazer a conta do limite do seu cartão em Euros.
Hoje, de dentro do meu Bentley Continental Supersport, saí com uma amiga que levou um tranco da vida e só restou, como boa cristã que sou, lhe emprestar o ombro e morrer de pena. Ela, coitada, era uma daquelas pessoas que ía 4, 5 vezes à Europa por ano; tinha todas as portas de restaurantes abertas; era citada em colunas sociais; frequentava os points do pessoal do Manhattan Conection; era amiga do Merval Pereira e agora, por conta de denúncias vazias feitas por pessoas que são do mal (sabe gente que é do mal?) ela me confidenciou, ali, no carona do meu carro, que só poderá ir uma ou 2 vezes no máximo à Europa este ano!? Vê se pode? Que país é este? Onde iremos parar? "Por que logo eu"?, perguntou ela. A vida é mesmo muito injusta e a gente só para pra pensar nisto quando acontece uma catástrofe.
E o pior você não sabe. Enquanto ela me contava essa tragédia e borrava a maquiagem (e consequentemente sua plástica número 5) que acentuava a curva dos olhos, o carro estava parado num sinal e nos deparamos como uma cena de pura insensibilidade: uma me-ni-na (sabe aquelas neguinhas que carregam crianças num braço e caixas de chiclete no outro?) bateu no vidro do meu blindado e interrompeu as lágrimas de dor e sofrimento de minha amiga. E não é que a neguinha insistia? Parecia querer me convencer a comprar a criança! Agora você veja se eu iria ficar com uma criatura tão feia como aquela? Ou ainda, se eu iria mascar chiclete da Central do Brasil?
Mas aí eu fui forte. Olhei para minha amiga e filosofei. Filosofei mesmo! "Miga... a vida é como este sinal de trânsito, uma hora está vermelho e te faz parar, pensar e chorar. Outra hora está verde e te faz andar para frente".
Não é que nessa hora o sinal abriu. Eu acelerei deixando a neguinha insensível que nos importunava para trás e minha amiga, para cima, enquanto voltava a fazer a conta do limite do seu cartão em Euros.
segunda-feira, 25 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Enfim, a justiça vai acontecendo!
Na sexta-feira (15), em uma solenidade na Faculdade de
Geociências da USP (Universidade de São Paulo), aconteceu o ato oficial de
anistia a Alexandre Vannuchi Leme, assassinado pela ditadura militar em 1973. O
governo federal, através da Comissão da Anistia, reconheceu sua responsabilidade
pela morte do jovem e pediu desculpas à família. A ministra da Secretaria dos
Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse sentir-se envergonhada com as
atrocidades cometidas pelo Estado durante o período da ditadura, “mas que numa
sociedade democrática o Estado tem o dever de reconhecer que foi o responsável
pelas mortes, torturas e assassinatos cruéis, ceifando vidas e acabando com
famílias. Para ela, “se estamos vivendo o período mais longo da democracia,
isso se deve a figuras como Alexandre Vannuchi, Vladimir Herzog e tantos outros
que ousaram lutar e deram suas vidas por um ideal.”
Na mesma solenidade, a esposa, o filho e o neto de Vladimir Herzog receberam
pelas mãos de Rosa Cardoso, integrante da Comissão Nacional da Verdade, o novo
atestado de óbito do jornalista. A retificação foi acatada pela Justiça depois
de pedido feito pela Comissão Nacional da Verdade. O novo documento rechaça a
versão dos torturadores de ‘suicídio’. Constava no laudo da época assinado pelo
legista Harry Shibata que Vlado, como era conhecido o jornalista, havia morrido
"por asfixia mecânica". A versão oficial agora consta que Vladimir
Herzog foi assassinado em decorrência de lesões e maus tratos sofridos nas
dependências do 2º Exército de SP, acabando de vez com a farsa montada pela
ditadura.
Ex-ditador prega golpe militar na Argentina.
O
ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla pediu que ex-militares “de 58 a 68
anos que ainda estejam com aptidão física de combater” se armem contra o
governo da presidente Cristina Kirchner. As declarações foram feitas na cadeia,
onde cumpre várias sentenças de prisão perpétua, à revista espanhola Cambio 16.
Videla foi o primeiro presidente da ditadura argentina
(1976-1983) e, em sua declaração, fala de “injusta prisão” e pede que seus companheiros
“se armem novamente em defesa das instituições básicas da República, hoje
avassaladas” pelo que chama de “regime kirchnerista”. Ele questiona os julgamentos de acusados de violações aos direitos humanos durante
a ditadura. Segundo ele, é “deplorável que ainda hoje, com espírito de
revanche, pretendam tergiversar a verdade histórica mediante uma visão
hemiplégica da mesma”.
Ps: Esta é a única maneira dos ditadores e torturadores PRESOS na Argentina de sair da cadeia. Vida longa a estes canalhas na prisão!
Embaixador dos EUA foi também torturador.
Richard
Melton foi designado embaixador dos EUA no Brasil em 1989, mas ele vivia aqui
durante todo o regime militar e chegou a participar de interrogatórios e torturas
de presos políticos, em São Paulo.
A declaração foi feita diante da Comissão da Verdade
por Ricardo Zarattini, ex-deputado do PT. Em seu depoimento, recolhido pela
Comissão em São Paulo, Zarattini disse que Richard Melton participou ativamente
dos interrogatórios quando estava preso, em 1968. “Apareceram os torturadores
do DOPS e um estadunidense que me perguntou por que eu estava contra os Estados
Unidos. Eu respondi que não estava contra as pessoas estadunidenses, mas contra
seu sistema imperialista”, disse ele. Zarattini foi libertado em 1969, trocado
pelo embaixador dos EUA, Charles Elbrick.
O Paraguai e o retrocesso
Paraguai:
avanço da direita, com ajuda de brasileiros. Dias depois do golpe da direita no Paraguai, depondo o presidente
legitimamente eleito, Fernando Lugo, um pequeno grupo de proprietários
brasileiros do Mato Grosso do Sul foi a Assunção levar uma “mensagem de
confiança e apoio” aos golpistas.
A perseguição política e a repressão aos movimentos
organizados fez avançar a política dos grandes proprietários e da direita no
país. Desde o golpe, a esquerda está desarticulada e dividida, facilitando
ainda mais o trabalho a favor da desagregação e entrega do país ao grande
capital.
Pesquisas recentes revelam que a divisão da esquerda
(Mario Ferreiro, da coligação Avança País e Aníbal Carrillo, apoiado pelo
ex-presidente Fernando Lugo e pela Frente Guaçu) torna ainda mais fácil o
trabalho dos conservadores “amigos de Washington”. O mais certo, até agora, é
que os setores da direita que perpetraram, em junho do ano passado, o golpe de
Estado que destituiu Lugo, deverão conquistar a presidência.
Horacio Cartes, do Partido Colorado, encabeça as
pesquisas eleitorais. Empresário, sua fortuna econômica é polêmica. Dono de 26
empresas, a maioria delas do setor de tabaco, é acusado de ligação com o
narcotráfico e lavagem de dinheiro, tendo sido investigado no Brasil por
contrabando de cigarros.
• Vitória para o agronegócio. Ao que tudo indica, o grande vencedor nas eleições paraguaias será o setor
de agronegócios, envolvendo, é claro, os grandes proprietários brasileiros que
são vizinhos dos paraguaios. Nos debates presidenciais na televisão, os
candidatos da direita se apresentam como exemplares administradores do modelo
do agronegócio. Entre outros compromissos de campanha, juram que não cobrarão
impostos diretos sobre a exportação de soja bruta. No Paraguai, a exportação
não paga nenhum guarani ao Estado.
Se os gigantes do agronegócio pagassem 15% de impostos
na exportação de soja, o Estado teria 225 milhões de dólares por ano para
destinar à reforma agrária, à saúde e à educação, considerando a exportação de
US$ 1,5 milhões de dólares como em 2011. Em 2010, de acordo com o departamento
de Agricultura dos Estados Unidos, as exportações paraguaias foram de mais de
seis milhões de toneladas de soja.
É impressionante a obstinação dos EUA contra Cuba!
“Eles” não desistem! Durante o mandato de
Obama, a USAID (United States Agency for International Development) e o Departamento de Estado
concentraram o patrocínio de programas para desestabilizar o governo de Cuba.
Entre 1996 e 2011 foram destinados 205 milhões de dólares para derrubar o
governo cubano. O Escritório de Auditoria do governo dos Estados Unidos informou
que Washington utilizou este dinheiro para “programas subversivos feitos por
instituições oficiais, para buscar a queda do Executivo” cubano. O documento
revelou que o 87% dos recursos foram usados entre 2004 e 2012, período em que a
Casa Branca esteve dirigida por George Bush [segundo mandato] e Barack Obama
[primeira gestão]. Mas os números agora divulgados não incluem os 30 milhões de
dólares que financiam as transmissões subversivas e ilegais para Cuba da Rádio
e TV Martí.
Que sigam os cubanos a escolha pela revolução que apavora os imperialistas!
Que sigam os cubanos a escolha pela revolução que apavora os imperialistas!
Provocações de Washington para tumultuar o processo.
Eles nunca vão aprender? Roberta Jacobson, Secretária de Estado Adjunta para América Latina,
nomeada por Obama, tem feito seguidas declarações tentando desacreditar o
sistema eleitoral venezuelano e lançar dúvidas sobre as eleições do dia 14 de
abril. Tentando causar dúvidas e suspeitas, Roberta Jacobson declarou a jornais
estadunidenses e europeus que “desejaria que as eleições na Venezuela fossem
justas e confiáveis”! Será que no seu país as eleições são justas e confiáveis?
A história mostra que não! Vide a eleição de Bush...
Tibisay Lucena, presidenta
do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, respondeu dizendo que são “declarações
infelizes” e que se percebe uma “tentativa de ingerência” dos EUA nos assuntos
internos venezuelanos. Ela lembrou que o sistema eleitoral da Venezuela é tido
como um dos mais modernos e confiáveis do mundo e que o próprio ex-presidente
estadunidense, Jimmy Carter, declarou recentemente que “a Venezuela tem um dos
melhores sistemas eleitorais do mundo”. Mas eles vão continuar insistindo nesse
discurso e tentando desestabilizar o processo.
Que Venezuela gostaríamos de ser?
Algumas verdades
sobre Henrique Capriles. Capriles é o candidato apoiado pelos EUA e pela
direita da Venezuela para disputar as eleições presidenciais em abril. Mas,
quem é Caprilles? Eis alguns dos 50 pontos levantados em Opera Mundi sobre ele: 1. Nascido em 1972, Henrique Capriles Radonsky vem de
uma das mais poderosas famílias venezuelanas, que se encontra à frente de
vários conglomerados industrial, imobiliário e midiático, além de possuírem o
Cinex (Circuito Nacional de Exibições), a segunda maior cadeia de cinemas do
país; 2. Sua família é proprietária do diário Últimas Notícias, de maior difusão
nacional, além de cadeias de rádios e um canal de televisão; 3. Nos anos 80,
militou no partido de extrema direita Tradição, Família e Propriedade; 4. Em 2000, fundou o partido
político Primero Justicia, com o conservador Leopoldo López, e se aliou ao
International Republican Institute, braço internacional do Partido Republicano
estadunidense; 5. Henrique Capriles participou ativamente do golpe de Estado
contra Hugo Chávez, organizado pelos Estados Unidos em abril de 2002. Prefeito
de Baruta, fez a prisão de numerosos partidários da ordem institucional – entre
eles Ramón Rodríguez Chacín, então Ministro do Interior e Justiça, o qual foi
violentamente agredido pelos partidários do golpe diante das câmeras de
televisão; 6. Durante o golpe de Estado de abril de 2002, Capriles também
participou do assalto à embaixada cubana de Caracas, organizado pela oposição
venezuelana e pela direita cubano-americana. Estava presente Henry López Sisco,
cúmplice do terrorista cubano Luis Posada Carriles, responsável por mais de uma
centena de assassinatos, entre eles o atentado contra o avião da Cubana de Aviación,
em 6 de outubro de 2006, que custou a vida de 73 passageiros; 7. Por sua
participação no golpe de Estado, Capriles foi julgado e preso de forma
preventiva por escapar à justiça; 8. O Procurador-Geral da República, Danilo
Anderson, encarregado do caso Capriles, foi assassinado em novembro de 2004, em
um atentado a bomba com um carro; 9. Em 2006, os tribunais absolveram Capriles;
10. Em 2008, foi aberto um novo julgamento, que ainda está em curso.
Venezuela: pesquisas indicam vantagem para Maduro.
Somente
10 dias foram reservados para a campanha “oficial” para a eleição presidencial
venezuelana, marcada para 14 de abril. No entanto, tanto o candidato do
chavismo, o presidente interino Nicolás Maduro, como o opositor Henrique
Capriles, há dias já disputam as preferências do eleitor em eventos pelo país.
E, de acordo com pesquisas de intenção de voto divulgadas recentemente, Maduro
deve ser eleito presidente. A mais recente, do instituto Hinterlaces, revela que Maduro
obteria 53% dos votos, enquanto Capriles teria 35% de apoio. Se levados em
conta apenas os votos válidos o resultado seria de 60,22% para Maduro e 39,78%
para Capriles. Outro levantamento, feito pela ICS, dá a Maduro 58,2% de
intenção de voto, enquanto Capriles tem 40,5%. A diferença é de 11%.
Que siga a Revolução bolivariana!
Que siga a Revolução bolivariana!
O Equador, de Correa, resgatando o orgulho de equatoriano
A Secretaria
Nacional de Planejamento e Desenvolvimento do Equador (Senplades) anunciou na
quarta-feira (14) que trabalha na criação de um novo Plano Nacional para o
Bem-viver no período de 2013-2017. “A Constituição de Montecristi obriga o
Estado a planejar o desenvolvimento e com esses planos trabalha-se para
erradicar a pobreza, mudar a matriz produtiva, transformar a maneira em que
produzimos e consumimos, passar para a sociedade do conhecimento justa e
solidária e transformar o Estado", assegura a página oficial da entidade
na internet.
A Senplades assegurou que continuarão os esforços para
reduzir as desigualdades, para o que se aprofundará a revolução educativa em
todos seus nível, com especial atenção para os primeiros anos de vida, assegurando
que nos próximos quatro anos se consolidará um Estado maia próximo a cidadania,
com planejamento através das zonas, distritos e circuitos, para chagar com mais
e melhores serviços públicos para todos os cantos do país.
Quem vende armas?
Um interessante relatório
do Stockholm International
Peace Research Institute (SIPRI), divulgado no domingo (17), mostra
quais os países líderes na venda de armamentos no planeta. O estudo mostra que
o volume das transferências mundiais das principais armas convencionais (aviões
de combate, tanques, veículos armados, helicópteros, artilharia, mísseis, entre
outros) aumentou 17% entre os períodos de 2003-2007 e 2008-2012. Os EUA seguem
como o maior fornecedor global nos últimos cinco anos, com 30% das exportações,
seguidos por Rússia (26%), Alemanha (7%), França (6%) e China (5%). É a primeira
vez que o Reino Unido não está nesta lista desde 1950.
O avanço militar chinês reflete uma possível corrida
armamentista em países asiáticos e da Oceania, responsáveis por 47% das
importações mundiais no setor nos últimos cinco anos, um aumento de 35% em
relação ao período anterior. Além disso, os cinco maiores importadores são
todos da Ásia: Índia (12%), China (6%), Paquistão (5%), Coreia do Sul (5%) e
Cingapura (4%). Em grande parte, esses Estados compram armas chinesas para
lidar com tensões e conflitos de fronteiras marítimas com a própria potência
asiática.
Os EUA lideram a lista dos maiores exportadores de
armas entre 2008 e 2012, com 30% do comércio mundial. O país vendeu armas para
ao menos 85 países, além da Otan. A maior parte destes equipamentos foi
comprada por Estados da Ásia e Oceania (45%), Oriente Médio (27%) e Europa
(18%).
Investigar é uma coisa, tomar medidas é outra bem diferente.
Sempre que falamos de Israel há uma certeza muito
grande: nenhuma iniciativa vai dar certo, porque Washington não permite.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira (14) o
envio de uma missão de investigação para avaliar as circunstâncias de prisões e
detenções de palestinos, incluindo mulheres e crianças, e para abrir uma
“investigação imediata de forma independente, imparcial e transparente”, sobre
as circunstâncias da morte de Arafat Jaradat, detido pelas forças de Israel.
Os membros do Parlamento também expressaram preocupação
com a situação dos prisioneiros palestinos sob “detenção administrativa” (sem
julgamento ou acusação, por períodos de seis meses renováveis indefinidamente),
exigindo a necessidade de acusações e julgamentos para eles, com a presença de
garantias judiciais, de acordo com as normas internacionais, ou que sejam
libertados imediatamente.
Os prisioneiros em greve de fome e a gravidade do
estado de saúde deles também foram mencionados como motivo de preocupação,
reforçando o apelo para a libertação dos membros do Conselho Legislativo Palestino
(há ao menos 15 deles detidos).
Mas, é claro, tudo isto não passará de “bonitas
palavras” porque, na prática, Israel continuará rindo das instituições
internacionais e “não dando pelotas” para suas decisões ou julgamentos.
“Israel deveria abrir fogo contra os palestinos que jogam pedras”.
A declaração foi feita pelo ex-ministro do Exterior de
Israel, Avigdor Lieberman, líder do partido Israel Beiteinu. Segundo o jornal The Jerusalem Post, ele teria feito a
afirmação no domingo (17) dizendo que se deve mudar as normas de enfrentamento
militar e instruir os soldados para que atirem contra os “terroristas que jogam
pedras” contra os carros de combate e que “só esse tipo de ação vai impedir que
depois cidadãos de Israel sejam atacados”.
• Israel pode ser acusado por crimes de guerra. O Tribunal Russel, organismo internacional sobre a
Palestina, encaminhou à União Europeia uma solicitação para que apóie as
iniciativas de organismos internacionais que desejam levar Israel à Corte Penal
Internacional de Haia.
O Tribunal Internacional sobre Crimes de Guerra
(Tribunal Russel/Sartre) encaminhou também uma solicitação à Corte Penal
Internacional para que investigue e leve a julgamento o Estado de Israel pelos
crimes cometidos em territórios palestinos ocupados, em particular contra os
habitantes da Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Dizem-se civilizados e querem julgar o resto do mundo!
Só
a décima parte dos ataques sexuais contra mulheres no exército estadunidense é
processada nos tribunais e a cada ano milhares de casos ficam sem serem
reportados, denunciou uma organização não governamental. Rebekah Havrilla,
porta-voz do grupo Rede de Ação pelas Mulheres Recrutas, assegurou que nas
forças armadas dos Estados Unidos existe a atmosfera ética de um clube de
velhos machistas e muitos oficiais subestimam queixas sobre delitos evidentes.
Durante o ano de 2011 foram registrados 2.439 queixas
formais por agressões sexuais contra mulheres, mas só 240 expedientes judiciais
foram ativados no período. Pesquisas anônimas entre o pessoal militar mostram
que no mesmo ano os casos de assédio e outras incidências na realidade poderiam
atingir o número de 19 mil. As agressões sexuais contra mulheres soldados
aumentaram 23 por cento dentro das academias militares dos Estados Unidos
durante 2012, confirmou um reporte do Pentágono.
A greve de fome que a blogueira mentirosa esconde.
Enquanto a blogueira trambiqueira, Yoani Sánchez, é
recebida por Obama, em Washington, a imprensa mundial esconde o protesto de
prisioneiros que estão na base militar de Guantánamo. Mais de 100 presos estão
em greve de fome desde o dia 06 de fevereiro deste ano, protestando contra o
tratamento que recebem no cárcere e denunciando que todos os seus pertences,
incluindo o livro sagrado Al Corão, foram retirados por soldados
estadunidenses. Médicos e advogados estão preocupados com as condições desses
presos e alertam que as condições de saúde estão se deteriorando rapidamente.
Para Obama, vale tudo!
Os Estados Unidos concordam que países europeus
forneçam armas aos terroristas e mercenários sírios que conspiram para derrubar
o governo do presidente Bashar al-Assad, disse na segunda-feira (18) o chefe da
diplomacia norte-americana, John Kerry. “O presidente Obama deixou claro que os
Estados Unidos não vão impedir países que decidam fornecer armas, seja a
França, o Reino Unido ou outros”, disse Kerry aos jornalistas.
Os líderes europeus vão se reunir esta semana para
discutir o desbloqueio da venda de armas do continente à Síria, uma iniciativa
que surge na sequência de declarações de Paris e Londres no sentido de fornecer
armas aos terroristas. Os EUA já enviam normalmente, sem assumir abertamente,
armas e munição para os chamados “rebeldes”. Arábia Saudita e Catar já fazem
isto há pelo menos dez meses.
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