Só
a décima parte dos ataques sexuais contra mulheres no exército estadunidense é
processada nos tribunais e a cada ano milhares de casos ficam sem serem
reportados, denunciou uma organização não governamental. Rebekah Havrilla,
porta-voz do grupo Rede de Ação pelas Mulheres Recrutas, assegurou que nas
forças armadas dos Estados Unidos existe a atmosfera ética de um clube de
velhos machistas e muitos oficiais subestimam queixas sobre delitos evidentes.
Durante o ano de 2011 foram registrados 2.439 queixas
formais por agressões sexuais contra mulheres, mas só 240 expedientes judiciais
foram ativados no período. Pesquisas anônimas entre o pessoal militar mostram
que no mesmo ano os casos de assédio e outras incidências na realidade poderiam
atingir o número de 19 mil. As agressões sexuais contra mulheres soldados
aumentaram 23 por cento dentro das academias militares dos Estados Unidos
durante 2012, confirmou um reporte do Pentágono.
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