Sempre que falamos de Israel há uma certeza muito
grande: nenhuma iniciativa vai dar certo, porque Washington não permite.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira (14) o
envio de uma missão de investigação para avaliar as circunstâncias de prisões e
detenções de palestinos, incluindo mulheres e crianças, e para abrir uma
“investigação imediata de forma independente, imparcial e transparente”, sobre
as circunstâncias da morte de Arafat Jaradat, detido pelas forças de Israel.
Os membros do Parlamento também expressaram preocupação
com a situação dos prisioneiros palestinos sob “detenção administrativa” (sem
julgamento ou acusação, por períodos de seis meses renováveis indefinidamente),
exigindo a necessidade de acusações e julgamentos para eles, com a presença de
garantias judiciais, de acordo com as normas internacionais, ou que sejam
libertados imediatamente.
Os prisioneiros em greve de fome e a gravidade do
estado de saúde deles também foram mencionados como motivo de preocupação,
reforçando o apelo para a libertação dos membros do Conselho Legislativo Palestino
(há ao menos 15 deles detidos).
Mas, é claro, tudo isto não passará de “bonitas
palavras” porque, na prática, Israel continuará rindo das instituições
internacionais e “não dando pelotas” para suas decisões ou julgamentos.
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