O Ministério Público
Federal protocolou requerimento para abertura de uma ação penal na Justiça
Federal de São Paulo acusando o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante
Ustra e o delegado da Polícia Civil Dirceu Gravina por crime de sequestro
qualificado de Aluízio Palhano. Segundo o MPF, se forem processados e
condenados, os acusados podem receber penas entre dois e oito anos de prisão.
Um dos principais sindicalistas do Brasil na época, Palhano foi preso pela
ditadura no dia 24 de abril de 1971, torturado e “desaparecido”.
Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, 42 anos, bancário, formado
em direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi presidente do
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, presidente da Confederação Nacional
dos Bancários e vice-presidente da antiga CGT, a Central Geral dos
Trabalhadores. Foi preso pelos órgãos da repressão e levado para o Doi-Codi –
uma das principais prisões clandestinas daquele período, que funcionava sob
comando do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – na rua Tutóia, na cidade de
São Paulo. Nunca mais foi visto!
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