Só se for na propaganda
da televisão! Na prática é o país mais vigiado e repressivo da atualidade onde
as pessoas não podem mais expressar suas opiniões e, principalmente, não podem contestar
a política do governo.
Quem sabe disto muito bem é a cineasta Laura Poitras,
indicada ao Oscar e ao Emmy por seus documentários sobre o Iraque e o
Afeganistão. Ela é autora do longa My
Country, My Country, filmado em 2005, no qual relata o impacto
emocional que a guerra teve tanto em iraquianos como nos soldados
norte-americanos.
Mas seus filmes não agradam e Poitras passou a ser
perseguida nos EUA. Ela tem sofrido pressões constantes por parte das agências
de segurança, especialmente quando volta aos EUA e é detida pelas autoridades
de segurança, que querem saber por onde andou e o que fez durante suas viagens
ao exterior.
Ultimamente, esta situação obriga Poitras a tomar
medidas especiais. Evita viajar com computadores, trabalha com filmadoras alugadas
no exterior e manda as suas filmagens e anotações de volta por meio de amigos.
A perseguição chegou a um ponto, que ela evita falar de trabalho por telefone
por medo de estar sendo monitorada.
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