Foi num 22, mas de Abril de 1500, quando o navegante
português Sérgio Cabral Filho chegou nestas terras. Trouxe na bagagem toneladas
de aspiração ao lucro regadas de muita crueldade para satisfazer o interesse do
Império que representava. Lacaio do grande capital foi financiado por um
burguês muito assíduo da Coroa, Lúcifer Batistax, com quem mantinha
relações abomináveis para os cofres públicos e que queria promover no Brasil um
mega evento esportivo: a Copa do mundo de morte aos índios. Foi um evento
maravilhoso. Milhares de mortos! Foram assassinados os Tupis,
Tupinambás, os Caiçaras... E o legado deste evento sentimos até hoje, como o
desprezo às populações indígenas, o desrespeito às suas culturas, o menosprezo
por sua gente, os preconceitos sobre seus hábitos até a tentativa de apagar sua
história.
Mas hoje, neste 22 só que de Março de 2013, faltando 30 dias
para os exatos 513 anos, outro explorador destas terras, já desembarcado em
segundo mandato - Pedro Álvares Cabral Filho - desceu no Rio de janeiro à serviço do mesmo tipo de gente que
há 5 séculos atrás: O grande capital nacional e internacional que têm
interesses classistas em nossa terra e contra a nossa gente e a última e mais
recente prova disto foi a ocupação da ALDEIA MARACANÃ, expulsando os poucos
índios que ocupavam o antigo museu e que sonhavam em construir ali um centro
cultural em memória de um povo banido desde o navegador português Sérgio Cabral
e Lúcifer Batistax.
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