Ibrahim al-Aaraj, advogado de prisioneiros palestinos,
denunciou no domingo (10) que o Serviço de Prisões de Israel está fazendo
pressão contra os que protestam fazendo greve de fome. Ele informou que Muhamad
al-Nayar, Zacariya al-Heih e Ibrahim al-Sheij estão sem comer desde 26 de
fevereiro em protesto contra a prisão sem acusação formal e sem julgamento.
Muhamad al-Nayar disse ao advogado que “oficiais do serviço de inteligência
estão ameaçando com punições e suspensão de visitas se não suspendermos o
protesto”.
Outros
dois prisioneiros, Jafar Izz al Din e
Tareq Qadan, que estão em “prisão administrativa”, estão sem comer desde 28 de
novembro de 2012 e também são ameaçados por militares israelenses. A chamada
“prisão administrativa” é uma invenção do governo israelense que permite a
prisão de palestinos sem qualquer acusação formal e sem julgamentos, podendo
ser prorrogada a qualquer momento, sem justificativa.
Entidades internacionais denunciam que há cerca de
5.000 palestinos presos em Israel, vivendo em condições desumanas, sem água
limpa, comida saudável, atendimento médico e acompanhamento de advogados.
• UNICEF condena Israel.
Claro... Nós sabemos que nada vai acontecer e todos vão continuar calados! Mas
não vamos nunca cansar de denunciar o que acontece em Israel, com o apoio e os
aplausos dos EUA.
Em comunicado oficial, o Fundo nas Nações Unidas para a
Infância (UNICEF) denunciou e condenou o Estado de Israel pelo tratamento dado
às crianças palestinas e prisões irregulares de menores de idade que são
mantidos em cárceres junto com adultos e sem direito a advogados e visitas. O
comunicado pede que a Comunidade Internacional e entidades de direitos humanos
assumam suas responsabilidades éticas, jurídicas e políticas na defesa das
crianças palestinas presas em cárceres israelenses.
Será que a Rede Globo e o Didi vão fazer um programa
“criança esperança” a favor das crianças palestinas?
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