O deputado federal Marco
Feliciano (PSC-SP) foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da
Câmara dos Deputados na quinta-feira, dia 7. No sábado (09) aconteceram
protestos contra ele em várias capitais do país.
Ele é conhecido por suas posições racistas e
discriminatórias e já causou diversas polêmicas com seus comentários. Em um
discurso durante um congresso evangélico, ele afirmou que a Aids era o “câncer
gay”. Em 2011, publicou no Twitter que os descendentes de africanos seriam
pessoas amaldiçoadas. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga
sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”
Marco Feliciano (PSC-SP) usa seu mandato em benefício das suas empresas e da
sua igreja, segundo o jornal Correio
Braziliense. A reportagem diz que ele repassa verbas públicas para
funcionários ligados a seus negócios particulares.
Segundo a reportagem, o seu gabinete “é quase uma
filial da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.” Cinco pastores da sua
congregação e pastores que trabalharam na gravação de um CD de Feliciano trabalham
no local. A matéria também diz que ele paga salário a um funcionário
fantasma. Com a verba de gabinete, ele trabalha em um escritório de advocacia
em Guarulhos e não dá expediente na Câmara.
A reportagem também diz que Wellington Josoé Faria de
Oliveira, secretário parlamentar da Câmara, produz todos os programas de
televisão da empresa de Feliciano. Segundo o jornal, o site de sua
produtora, a Wap TV, tem mais de 420 vídeos encomendados pelo pastor. Eles
incluem programas de televisão, entrevistas com Feliciano imagens de amigos
desejando feliz aniversário ao parlamentar. O gabinete do deputado não se pronunciou
sobre a reportagem. (Matéria em Carta Capital)
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