A bioquímica cubana e mestrado em
Ciência em Biotecnologia, Ariana Barberá, encontra-se na França onde recebeu um
reconhecimento da Unesco a destacadas mulheres na investigação científica. Barberá,
que trabalha no Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Havana, foi
premiada com uma bolsa para continuar seus estudos sobre o tratamento de
doenças autoimunes. Em declarações à Prensa Latina, a jovem cientista explicou
que seus trabalhos estão focados no tratamento da artrite reumatoide, diabetes
mellitus e doença de Crohn, que causa inflamação do sistema digestivo.
A bolsa, outorgada pela Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura e com o patrocínio da empresa L'Oreal,
durará cerca de seis meses na Universidade de Utrecht, uma das maiores e mais antigas
da Holanda, considerada entre as mais prestigiosas da Europa.
Em sua conversa com a Prensa Latina, Barberá destacou
as possibilidades oferecidas pela Revolução para o desenvolvimento profissional
das mulheres. “Nós, em Cuba, temos as mesmas possibilidades que os homens de
estudar carreiras de ciências, tal é de modo que ao redor de 50 por cento do
pessoal que trabalha no setor são mulheres”, disse.
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