Ao final das eleições na
Venezuela, o candidato derrotado da direita, apoiado por Washington, utilizou
veículos de comunicação privados e conclamou o povo para realizar protestos em
todo o país. O resultado foi muito prejuízo público e dez pessoas mortas nos
confrontos. Nossos jornais, sempre subservientes, apenas anunciaram que “nove
pessoas morreram nos protestos contra o resultado eleitoral na Venezuela”.
Nenhum deles disse que os nove mortos eram defensores do chavismo e que defendiam
a campanha de Maduro!
E também não vão noticiar
que um estadunidense acaba de ser preso pela polícia venezuelana como responsável
pelos distúrbios no país. Timothy Hallet
Tracy, de 35 anos, foi identificado e detido na Venezuela por suposto
envolvimento em “planos desestabilizadores”. Segundo o ministro de Relações
Interiores e da Venezuela, Miguel Rodríguez, o suspeito teria recebido
financiamento de ONGs para que estudantes e jovens promovessem ações violentas
no país.
“A missão era nos levar a uma guerra civil”, garantiu o
ministro, afirmando que o objetivo final do plano de instabilidade seria
provocar “a intervenção de uma potência estrangeira para colocar o país em
ordem” e, segundo eles, “restabelecer a democracia”. De acordo com Rodríguez, o
financiamento teria relação com a onda de violência que se alastrou por vários
Estados venezuelanos no dia seguinte à eleição presidencial que deu vitória a
Nicolás Maduro.
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