O movimento estudantil do Chile deu mais uma
demonstração de força na quarta-feira (16) ao levar cerca de 200 mil estudantes
às ruas do país para exigir uma reforma tributária que aumente o volume de
recursos destinados à educação.
A nova mobilização organizada pela Confech
(Confederação dos Estudantes do Chile) acontece vinte dias depois da primeira
marcha (que reuniu 80 mil pessoas na capital e as mesmas 200 mil pessoas em
todo o país, no dia 25 de abril). No dia seguinte daquela marcha, o presidente
Sebastián Piñera anunciou um projeto de reforma tributária que previa um
aumento máximo de US$ 900 milhões na arrecadação do país, que seriam
integralmente investidos na educação. A Confech considerou o projeto do governo
insuficiente.
Camila Vallejo, líder estudantil que virou símbolo do
movimento no ano passado, disse que o aumento do número de manifestantes
“demonstra que o movimento estudantil é capaz de apresentar propostas para o
país melhores que as apresentadas pelo governo”. Ela anunciou que uma nova
marcha será realizada no dia 21 de maio, em frente ao Congresso Nacional, na
cidade de Valparaíso, durante a prestação de contas do presidente chileno ao
Parlamento.
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