• Greve de fome vitoriosa. Na segunda-feira (14), 1.600 presos palestinos em
prisões israelenses chegaram a um acordo para pôr fim a uma greve de fome que
já durava dois meses. O protesto dos prisioneiros pressionou o governo de
Israel a acabar com o isolamento dos presos e acabar com a prática de renovação
indefinida de detenções preventivas, ou seja, sem condenação ou acusação
formal. Os detentos que estavam em isolamento serão reintegrados aos demais e
voltarão a ter direito à visita de familiares vindos da Faixa de Gaza e ao uso
de telefones celulares, além de poderem ver televisão.
Em Ramalah, a emoção dos familiares era evidente.
Naseem, uma ativista de direitos humanos, estava radiante com a notícia, já que
seu irmão era um dos “grevistas”. “Estou tão feliz, porque temia por sua vida
se continuasse mais tempo sem comer nada”, disse. No acampamento que os
familiares dos presos montaram do lado de fora da prisão, há duas semanas,
várias mulheres portavam fotografias de seus filhos. Dentro de uma tenda, uma
família também estava em greve de fome há uma semana.
• Brasil faz
doação para ajudar refugiados palestinos. Na
segunda-feira (14), o Brasil se comprometeu a doar 7,5 milhões de dólares para
a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos),
que promove ações de saúde, educação e assistência social aos refugiados da
Faixa de Gaza.
O valor representa um aumento de 700% em relação à
quantia doada pelos brasileiros em 2011. Além disso, o compromisso faz do Brasil
o maior doador para a causa palestina entre os países que integram o chamado
Brics, que inclui também a Rússia, Índia, China e África do Sul.
A agência, que atende cerca de 1,2 milhão de refugiados
na região, informou que o dinheiro será utilizado no financiamento do programa
de assistência alimentar que atende 106 mil palestinos. Parte da doação será
destinada a projetos educacionais e de atendimento à saúde.
• “Todos os
imigrantes africanos deveriam ser presos”. Não se surpreenda com a frase. A afirmação
foi feita pelo ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, na quarta-feira (16). Para ele, um ultra-ortodoxo que faz
parte do governo de coalizão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, todos os
imigrantes africanos no país “deveriam ser presos”.
Segundo ele, a decisão “é dura, mas simples: pôr todos
eles, sem exceção, em prisões e centros de detenção”, afirmou ao jornal
israelense Hayom,
em sua versão online. Para o ministro, os imigrantes ilegais “não respeitam a
lei em Israel, e a prisão não assusta. Não possuem trabalho e ainda cometem
delitos sexuais e contra a propriedade. Não se pode pôr em perigo a segurança
dos cidadãos de Israel”, completou.
Qualquer semelhança com o nazismo e os campos de
concentração não é mera semelhança!
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