• Mais cortes nos EUA.
Desde segunda-feira (01), os estadunidenses estão sentindo os do maior corte de gastos da
História. Conhecido como “sequestro”, o gatilho, que começou a vigorar em 1º de
março, determina a redução de cerca de 8% das despesas de cada órgão público
federal até setembro.
Depois de um mês buscando
alternativa para a crise interna negociando com sindicatos, o governo Obama
resolveu fazer um programa de dispensa periódica não remunerada de servidores,
fim das horas extras e redução de programas sociais. Serão afetados desde o
atendimento da Seguridade Social até audiências de tribunais, passando pelo
controle de tráfego aéreo, as pesquisas do Escritório do Censo, a realização de
exames de saúde, o licenciamento ambiental e o funcionamento de parques nacionais.
As transferências a estados e cidades também serão reduzidas — há condado
racionando até papel higiênico para fazer frente ao ajuste fiscal.
A situação é muito séria,
segundo levantamento do Center for American Progress. Por exemplo, com menos
US$ 350 milhões, o Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças estima
deixar de fazer 25 mil tomografias para detecção de câncer e de oferecer 540
mil doses de vacina. Centros de saúde que funcionam com fundos federais podem
não atender 900 mil pacientes em 2013.
Sem US$ 1,6 bilhão este ano,
o Departamento de Justiça cortará US$ 20 milhões só do programa contra violência
à mulher, deixando quase 36 mil vítimas sem acesso a abrigo, serviços legais e
apoio aos filhos. Mais de 600 mil grávidas e crianças de baixa renda deverão
ser excluídas de programas de nutrição. (A matéria está no New York Times)
• Doentes com câncer perderão atenção médica! Milhares de pessoas que lutam contra o câncer nos EUA
perderão seus tratamentos clínicos especiais como consequência dos cortes que
estão sendo feitos no orçamento do governo. Representantes dos centros de saúde
estadunidenses confirmaram que nas últimas semanas tem sido impossível obter as
requisições de material para quimioterapia.
O chefe executivo da uma clínica oncológica em Nova
Iorque, Jeff Vacira, disse que se viu obrigado a recusar cerca de um terço dos
16 mil pacientes porque já não há dinheiro suficiente para os tratamentos.
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