O governo da Venezuela denunciou, nesta semana, que a direita está
tentando criar uma cisão nas forças armadas do país. Na quarta-feira (03), o
ministro da Defesa, Diego Molero, voltou a afirmar a união e o apoio ao governo
eleito.
“Realmente existem elementos, grupos, que querem atuar
no interior da Força Armada”, declarou Molero. “Para eles [da direita], será
arar no mar. Nunca conseguirão dividir esta união conseguida por nosso Comandante
em Chefe, Hugo Chávez, uma união que durará por séculos, uma ideologia que está
gravada no mais interno de nossas almas e corações, esta ideologia bolivariana,
socialista, anti-imperialista, revolucionária.”
O ministro rechaçou ainda as acusações da oposição de
que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) apoiam a candidatura de
Nicolás Maduro para a eleição presidencial de 14 de abril.
A direita está mesmo decidida a tumultuar o processo eleitoral na Venezula.
O presidente em exercício da Venezuela e
candidato ao pleito de 14 de abril, Nicolás Maduro, anunciou na sexta-feira (5)
que uma pessoa foi presa por tentativa de sabotar o sistema elétrico em Mérida,
capital do estado de mesmo nome.
“O capturamos com a mão na massa. Iam apagar a luz de
toda Mérida enquanto eu estava no ato”, afirmou referindo-se ao comício que
realizou ontem na cidade localizada no extremo ocidente venezuelano.
Maduro disse que o episódio de Mérida não foi um caso
isolado. Na quinta-feira (4), o governo já havia ordenado a presença das Forças
Armadas em todas as estações e centrais elétricas do país e a demissão da
diretoria da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) do estado de Aragua.
Nesta sexta, Maduro defendeu que o sistema elétrico
seja declarado como serviço de segurança nacional e agradeceu às Forças Armadas
Nacionais Bolivarianas por agir rápido na proteção das estações de energia.
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