Há três anos, nossa imprensa abutre, comemorava a "libertação" de cubanos "dissidentes" que foram abrigados pela Espanha com toda pompa de quem dava um asilo político. Comentaram que agora seriam felizes, conheceriam os benefícios do capitalismo e, consequentemente, negariam para sempre a Cuba que renegavam. Pois é...
Até a Folha de São
Paulo, eterna defensora da direita e serva fiel dos EUA, foi obrigada a se
dobrar diante de fatos incontestes. Os antigos “dissidentes” cubanos que
optaram por viver na Espanha depois de um acordo com a participação da Igreja
católica vivem hoje na miséria e sentem saudades de Cuba. Segundo a matéria da
Folha, “ex-presos
políticos do regime castrista e suas famílias” hoje vegetam em barracas no
centro de Madri.
Foram 115
“dissidentes” libertados pelo governo cubano, em 2010. A grande maioria já saiu
da Espanha e foi para os EUA. O pequeno grupo que permanece em Madri vive de
esmolas. O governo espanhol simplesmente cortou a ajuda que os mantinha no
país. Eles foram usados como arma de campanha contra Cuba e agora estão
abandonados. E agora?
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