• Flagrante provocação. Na segunda-feira (07), a Força Aérea dos EUA iniciou “manobras
militares conjuntas” com a Força Aérea da Coréia do Sul. Estão sendo utilizados
60 aviões de combate e centenas de pilotos dos dois países. Segundo informe
oficial, as “manobras” se estenderão até sexta-feira (18) e incluirão simulações
de combates, reabastecimento de combustível no ar e neutralização de um sistema
de defesa “inimigo”.
O governo da Coréia do Norte está denunciando que as
manobras acontecem muito perto da fronteira entre os dois países, o que aumenta
a tensão na região.
• Enquanto isto, em Miami... A polícia estadunidense continua absolutamente parada
e nada fez para desvendar o atentado contra a agência de viagens em Coral
Gable. O FBI, que nos filmes de TV aparece com tanta eficiência, está em passo
de tartaruga e já prorrogou duas vezes o início das investigações para
descobrir quem colocou a bomba no escritório da empresa de viagens Airline
Brokers, uma das poucas que vendem pacotes de turismo para Cuba.
A conhecida deputada representante da extrema direita
estadunidense, Ileana Ros-Lehtinen, resolveu também se calar e nada diz sobre o
atentado. Afinal de contas, ela foi a maior defensora do terrorista Orlando
Bosch e continua sustentando o canalha maior, Posada Carriles.
• O que ainda escondem? A juíza federal estadunidense Gladys Kessler negou na sexta-feira (11)
o pedido para divulgar o último volume do informe oficial da CIA sobre a
fracassada invasão do país à Baía dos Porcos, em Cuba, em abril de 1961. O NSA
(sigla em inglês para Arquivos da Segurança Nacional) pediu em abril de 2011
(data do aniversário de 50 anos da tentativa de golpe), a abertura do quinto
volume dos documentos. Apenas os quatro primeiros volumes foram liberados. O
quinto é protegido por um dispositivo conhecido como “privilégio do processo
deliberativo”, ou seja, estão imunes da lei.
O quinto volume, segundo Kornbluh, relata uma forte
crítica à operação escrita pelo então diretor-geral da agência Lyman
Kirkpatrick “que apenas demonstra o rancor da CIA em relação aos seus próprios
oficiais (...) (A censura) tem por objetivo evitar a vergonha, a CIA não quer
que o público tenha conhecimento deste volume”, protestou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário