O
governo argentino
aprovou um projeto de “memória, verdade e justiça” para tornar visíveis as
atrocidades cometidas durante a ditadura militar no país. São 26 lugares
vinculados com o terrorismo de Estado, 24 dos quais foram centros clandestinos
de detenção, que passam a ser “centros de memória” para as gerações futuras.
A idéia é esta: “nunca
mais”! Os centros clandestinos de detenção, aquelas instalações secretas empregadas
pelas forças armadas e pelos órgãos policiais para torturar e matar pessoas que
se levantavam contra a ditadura militar argentina, passam a ser a prova das
práticas aberrantes de extermínio. Os 26 lugares vinculados com o terrorismo de
Estado são sinalizados com placas ou com três pilares de cimento de 7 metros de
altura unidos por uma viga horizontal que tem gravado o texto: “Aqui funcionou
o centro clandestino de detenção conhecido como (...) durante a ditadura
militar que assaltou os poderes do Estado entre 24 de março de 1976 e 10 de
dezembro de 1983”.
Viva a Argentina!
Ernesto Germano