domingo, 20 de maio de 2012

Nós também fazemos parte da Comissão da Verdade!


“Aqui mora o torturador da Dilma”. Esta era a frase escrita na faixa que foi estendida diante do prédio número 36, Rua Tereza Moura, em Guarujá – SP. No apartamento 23 do prédio mora Mauricio Lopes Lima, acusado de torturar a presidenta Dilma Rousseff durante a ditadura.
Na segunda-feira (14), aproximadamente 60 pessoas estiveram em frente ao prédio do ex-agente da repressão. Segundo os organizadores do movimento, o objetivo é expor os torturadores à sociedade brasileira. “Nas panfletagens, a gente vê o espanto dos vizinhos, das pessoas que trabalham no comércio. Porque geralmente são figuras que moram no bairro já algum tempo e têm essa história oculta; A gente vai expondo de fato quem são estes ‘bons velhinhos’”, diz Edson Magalhães Rocha, porta-voz do movimento.
Dilma, que era uma das líderes da organização VAR-Palmares, foi presa em 16 de janeiro de 1970. Ela foi brutalmente torturada e seviciada, submetida a choques e pau-de-arara durante 22 dias. No depoimento à Justiça Militar, em Juiz de Fora, cinco meses depois de ser presa, ela deu detalhes da tortura no Dops.
O ato, realizado debaixo de chuva, durou cerca de uma hora (entre 10h e 11h). Durante o protesto, vizinhos desceram, aparentemente assustados, para ver o que acontecia. Funcionários contaram que Lopes Lima estava no local – mas ele nem sequer foi visto na janela.
Outro torturador denunciado. Levante Popular da Juventude realizou protestos em diversas cidades do país contra ex-militares e ex-policiais acusados de tortura durante a ditadura militar. No Rio, o protesto aconteceu em frente ao número 218 da rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, onde reside o general da reserva José Antônio Nogueira Belham, um dos ex-chefes da unidade do Doi-Codi na cidade em 1971, ano em que desapareceu o ex-deputado federal Rubens Paiva, após ser detido em casa.
A manifestação aconteceu pela manhã e reuniu cerca de 50 pessoas, que com faixas, cartazes, “panelaços” em latas de tinta e esquetes teatrais chamaram a atenção da vizinhança e dos pedestres sobre a impunidade que desfrutam os acusados de crimes contra os direitos humanos e a necessidade de se conhecer a história do país a partir das esquinas de cada cidade, e não apenas dos livros e enciclopédias oficiais.

Denúncia de trabalho escravo em fazenda no norte fluminense.


 A 2ª Vara Federal em Campos aceitou a denúncia do Ministério Público Federal de que os proprietários da Fazenda Lagoa Limpa submetiam os empregados a trabalhar em condições análogas à escravidão. A fazenda fica no município de Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio.
A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira e teve origem em uma inspeção feita na Lagoa Limpa em junho do ano passado. Na época, foi constatado que os trabalhadores não dispunham de água potável, instalações sanitárias adequadas e equipamentos de proteção individual, como luvas e botas em quantidade suficiente para todos. Também não havia local adequado para alimentação. Outra irregularidade flagrada pela fiscalização foi a falta de anotações obrigatórias nas carteiras profissionais em relação aos salários e à duração dos contratos de trabalho.

Na Argentina, a volta por cima.


O novo titular da Secretaria de Direitos Humanos da Argentina tem 37 anos e é advogado. Foi um dos fundadores do grupo organizado por filhos de desaparecidos políticos H.I.J.O.S. (Filhos e Filhas pela Identidade e a Justiça, Contra o Esquecimento e o Silêncio, na sigla em espanhol, que se traduz por FILHOS) em Córdoba. Tinha dois anos quando seus pais foram sequestrados.
Martín Fresneda, que agora assume como secretário de Direitos Humanos tem história e conhece bem o que foi a ditadura militar em seu país. Quando criança, junto com seu irmão, testemunhou o sequestro de seus pais durante a chamada “Noite das Gravatas”. As crianças, que tinham quatro e dois anos, presenciaram a operação. Foram tirados de casa junto com sua mãe e levados pela repressão. Ao saber que a polícia tinha a sua família, o pai se apresentou e se entregou desarmado. Pelo testemunho de sobreviventes, anos mais tarde se soube que o casal foi levado à La Cueva, o centro clandestino de detenção que funcionou na Base Aérea de Mar del Plata. Os meninos ficaram com seus avós e depois foram criados por uma tia, em Catamarca.

Chile: 200 mil estudantes nas ruas.


O movimento estudantil do Chile deu mais uma demonstração de força na quarta-feira (16) ao levar cerca de 200 mil estudantes às ruas do país para exigir uma reforma tributária que aumente o volume de recursos destinados à educação.
A nova mobilização organizada pela Confech (Confederação dos Estudantes do Chile) acontece vinte dias depois da primeira marcha (que reuniu 80 mil pessoas na capital e as mesmas 200 mil pessoas em todo o país, no dia 25 de abril). No dia seguinte daquela marcha, o presidente Sebastián Piñera anunciou um projeto de reforma tributária que previa um aumento máximo de US$ 900 milhões na arrecadação do país, que seriam integralmente investidos na educação. A Confech considerou o projeto do governo insuficiente.
Camila Vallejo, líder estudantil que virou símbolo do movimento no ano passado, disse que o aumento do número de manifestantes “demonstra que o movimento estudantil é capaz de apresentar propostas para o país melhores que as apresentadas pelo governo”. Ela anunciou que uma nova marcha será realizada no dia 21 de maio, em frente ao Congresso Nacional, na cidade de Valparaíso, durante a prestação de contas do presidente chileno ao Parlamento.

Giro pela Europa 4


Londres: parque olímpico livre de pobres. Os organizadores da Olimpíada de Londres esperam que 80.000 pessoas estejam no Parque Olímpico na hora de acender a tocha, mas não falam de quantos cidadãos estão sendo expulsos da área em uma “limpeza” que está sendo feita pela polícia londrina.
Segundo o jornal inglês “The Guardian” e a rede de TV BBC, milhares de pessoas estão sendo expulsas da área do parque por serem pobres ou “indesejados”. O governo está criando as chamadas “zonas de dispersão”, com o intuito de facilitar abordagens e remoção de pessoas com “comportamento anti-social” da área do Parque Olímpico. A BBC denunciou que os aluguéis na região estão sofrendo aumentos absurdos para expulsar os moradores de aumentar o lucro dos proprietários que esperam faturar com os turistas.
A zona leste de Londres, local onde está o Parque Olímpico e uma das áreas mais pobres do país, foi o bairro visitado e estudado por Friedrich Engels quando escreveu seu conhecido livro “A situação da classe operária na Inglaterra”. Agora é palco de especulação imobiliária e perseguição aos pobres.
A irritação com as medidas do governo britânica é evidente em Julian Cheyne, entrevistado pela BBC. Ex-morador de um condomínio social, o Clays Lane Peabody Centre, em Stratford, ele foi despejado e o conjunto, demolido para dar lugar ao Parque Olímpico. O Clays Lane, construído em 1977 e composto por 57 casas, era conhecido como a maior co-operativa de moradores do Reino Unido e a segunda maior da Europa. Todos foram removidos para outras áreas.
Olimpíada diferente. O jornalista Dave Zirin, do jornal especializado inglês Edge of Sports, acaba de fazer um balanço dos preparativos para a Olimpíada de Londres. Serão 48.000 homens da força de segurança inglesa, 13.500 soldados, mísseis terra-ar montados no alto de prédios residenciais, armas sônicas para dispersar multidões e aviões sem tripulantes (drones) para vigiar os céus! Além disto, uma cerca eletrificada de 18 quilômetros, cercada de agentes de segurança e 55 equipes com cães de ataque! E vale lembrar que Londres, normalmente, já possui mais câmaras de vigilância de rua “per capita” do que qualquer outra cidade no mundo.
Não, isto não é um balanço das forças da OTAN no Oriente Médio. São os preparativos ingleses para a Olimpíada. O jornalista Stephen Graham, do jornal Guardian, diz que a situação é como um “Cerco de Londres” e a maior mobilização de forças militares e de segurança do Reino Unido. Ele afirma que a quantidade de soldados mobilizados é maior do que a quantidade de soldados ingleses no Afeganistão.
Crise cortou 21 milhões de emprego desde 2008. A crise econômica mundial já comprometeu, desde seu início, em 2008, 21,3 milhões de emprego nas vinte economias mais dinâmicas do planeta mais a União Europeia, bloco conhecido como o G20. A conclusão é o resultado de um relatório realizado em conjunto pela OIT (Organização Mundial do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta quinta-feira (17/05).
O relatório faz referência “a gravidade” da taxa de desemprego juvenil e lembra que em alguns países esse índice é três vezes maior entre a população jovem. A taxa média de desemprego juvenil nos países do G20 é de 19,2%, mas existem grandes diferenças entre as distintas nações que formam o grupo: enquanto em alguns este índice é 7%, em outros esse número chega a quase 50%. “Adotar políticas que favoreçam a inserção dos jovens entrem no mercado de trabalho com educação adequada, formação profissional, experiência inicial de trabalho e orientação é essencial para nossas sociedades integrarem a nova geração”, disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.
Derrota eleitoral de Angela Merkel é um aviso. No último domingo (13), o SPD (Partido Social-Democrata Alemão) ganhou as eleições legislativas no estado federado da Renânia do Norte-Vestfália, superando amplamente a CDU (União Democrata-Cristã) da chanceler Angela Merkel. Os social-democratas obtiveram 38,3% dos votos e a CDU, até agora a primeira força política regional, 25,8%, o pior resultado de sua história nesse território.
Alemanha está apoiando oposição a Chávez. A notícia foi dada em Berlim, na segunda-feira (14). O governo alemão está apoiando abertamente a oposição venezuelana e seus diplomatas defenderam esta posição durante a reunião do Grupo de Trabalho do Conselho da União Europeia sobre a América Latina.
Enquanto Portugal, Polônia e França pediam que o apoio acontecesse de forma “discreta”, os representantes de Angela Merkel defenderam que o apoio deve ser direto, sem ocultações. E isto ficou claro em uma viagem recente de parlamentares alemães que estiveram na Venezuela, mas se reuniram apenas com os opositores de Chávez.
Grécia vive agora crise política. Os gregos irão às urnas mais uma vez em junho para escolher um novo Parlamento, em uma eleição que deve definir o futuro político e econômico do país nos próximos anos. Após o fracasso na formação de um governo, devido ao impasse envolvendo os principais partidos, o presidente Karolos Papoulias confirmou nesta terça-feira (15) a convocação do novo pleito. Em jogo, estará a opção por continuar ou não com as políticas de austeridade fiscal impostas pela União Europeia que tem penalizado a população, e a manutenção do país na Zona do Euro.
Enquanto isto, a Grécia permanece sem um governo oficial, já que nenhuma das forças políticas conseguiu maioria parlamentar para indicar os integrantes do gabinete. O novo pleito colocará mais uma vez em lados opostos os partidos tradicionais (Pasok e Nova Democracia), que defendem o cumprimento das medidas de austeridade fiscal impostas pela União Europeia para equilibrar as contas públicas do país, e as legendas que querem romper o acordo por considerá-lo injusto com a população grega. Dentre eles, destaca-se a frente de esquerda Syriza, que foi a principal surpresa das eleições de 6 de maio, alcançando o segundo lugar.
Como um país deixa o euro? Pelas legislações vigentes na Europa, um país não pode ser “expulso” da zona do euro. Mas pode ser pressionado a sair. Para os países da zona do euro, a saída da Grécia ainda é uma preocupação, porque pode gerar pânico nos mercados. O maior medo deles é que os investidores podem pensar: “se a Grécia sucumbiu, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália também vão sucumbir”. Mas há outra face desta moeda. Para os líderes europeus estarem falando abertamente na saída da Grécia, é por que já têm algum plano para isso. Os países de economia mais fraca teriam disponíveis, por exemplo, os 240 bilhões de euros prometidos para a Grécia. É tudo uma questão de “negócios”, sem qualquer preocupação com o povo grego.

Israel, Palestina...


Greve de fome vitoriosa. Na segunda-feira (14), 1.600 presos palestinos em prisões israelenses chegaram a um acordo para pôr fim a uma greve de fome que já durava dois meses. O protesto dos prisioneiros pressionou o governo de Israel a acabar com o isolamento dos presos e acabar com a prática de renovação indefinida de detenções preventivas, ou seja, sem condenação ou acusação formal. Os detentos que estavam em isolamento serão reintegrados aos demais e voltarão a ter direito à visita de familiares vindos da Faixa de Gaza e ao uso de telefones celulares, além de poderem ver televisão.
Em Ramalah, a emoção dos familiares era evidente. Naseem, uma ativista de direitos humanos, estava radiante com a notícia, já que seu irmão era um dos “grevistas”. “Estou tão feliz, porque temia por sua vida se continuasse mais tempo sem comer nada”, disse. No acampamento que os familiares dos presos montaram do lado de fora da prisão, há duas semanas, várias mulheres portavam fotografias de seus filhos. Dentro de uma tenda, uma família também estava em greve de fome há uma semana.
Brasil faz doação para ajudar refugiados palestinos. Na segunda-feira (14), o Brasil se comprometeu a doar 7,5 milhões de dólares para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos), que promove ações de saúde, educação e assistência social aos refugiados da Faixa de Gaza.
O valor representa um aumento de 700% em relação à quantia doada pelos brasileiros em 2011. Além disso, o compromisso faz do Brasil o maior doador para a causa palestina entre os países que integram o chamado Brics, que inclui também a Rússia, Índia, China e África do Sul.
A agência, que atende cerca de 1,2 milhão de refugiados na região, informou que o dinheiro será utilizado no financiamento do programa de assistência alimentar que atende 106 mil palestinos. Parte da doação será destinada a projetos educacionais e de atendimento à saúde.
“Todos os imigrantes africanos deveriam ser presos”. Não se surpreenda com a frase. A afirmação foi feita pelo ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, na quarta-feira (16). Para ele, um ultra-ortodoxo que faz parte do governo de coalizão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, todos os imigrantes africanos no país “deveriam ser presos”.
Segundo ele, a decisão “é dura, mas simples: pôr todos eles, sem exceção, em prisões e centros de detenção”, afirmou ao jornal israelense Hayom, em sua versão online. Para o ministro, os imigrantes ilegais “não respeitam a lei em Israel, e a prisão não assusta. Não possuem trabalho e ainda cometem delitos sexuais e contra a propriedade. Não se pode pôr em perigo a segurança dos cidadãos de Israel”, completou.
Qualquer semelhança com o nazismo e os campos de concentração não é mera semelhança!

Notícias dos EUA, o império decadente.


EUA sem fantasia. Excelente trabalho do economista chileno Manfred Max-Neff, especialista em economia internacional. Em um trabalho realizado em conjunto com o físico Philip B. Smith, intitulado “Economics Unmasked” (Economia Desmascarada), ele nos apresenta espantosos números sobre a realidade nos EUA.
Segundo dados oficiais apresentados no documento, 50 milhões de estadunidenses dependem de cupons governamentais para poderem comer e 45 milhões de estadunidenses não possuem seguro médico. Desde o início da crise, em 2008, 5 milhões de famílias já perderam suas casas por dívidas com bancos e mais 13 milhões de famílias devem ser desalojadas até 2014. No país mais rico do mundo, 3 milhões de pessoas são moradores de ruas (homeless).
Um dos dados mais alarmantes do documento é o que mostra a concentração de renda. Em um país com população de 300 milhões de habitantes, apenas 400 famílias ficam com mais de 50% de toda a riqueza (cerca de 1,57 trilhão de dólares)!
Parece piada! O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou na sexta-feira (18) que seu país está iniciando uma ação coordenada entre as iniciativas pública e privada para ajudar 50 milhões de pessoas que vivem na pobreza nos países em desenvolvimento. O objetivo é colaborar com a distribuição de alimentos nesses países. Por que ele não se preocupa com os milhões de famintos e sem lar no seu próprio país?
Uma vergonha! A “famosa” eficiência do FBI só funciona, mesmo, nos filmes de televisão. Na prática, é uma instituição vergonhosa e submissa aos interesses dos mais ricos. Quase um mês depois do atentado contra a agência de viagens em Miami, o FBI não interrogou um único suspeito e nem começou as investigações.
Um informe do Departamento de Bombeiros de Coral Gables, em Miami, confirma que o incêndio que destruiu o escritório da agência Airline Brokers, especializada em viagens para Cuba, foi intencional. Ou seja, trata-se de um ato criminoso. Mas o FBI não se mexeu, não tem suspeitos e nem iniciou as investigações.
Onde está a “liberdade”? Naquele país do norte, que fala tanto em “liberdade”, não se pode protestar! A polícia de Chicago prendeu quatro manifestantes que participavam de um protesto diante do prédio da Corte de Imigração contra as deportações que acontecem diariamente no país.
Entre os presos está o sacerdote ativista José Landaverde. Ele e a militante do Movimento Sem Fronteiras, Emma Lozano, estavam sentados na entrada do prédio e se negaram a sair dali com seus cartazes. Foram presos junto com outros ativistas do movimento “Occupy Chicago” que protestavam contra a reunião da cúpula da OTAN que se realiza na mesma cidade.
José Landaverde havia denunciado as “decisões injustas e inumanas” dos “juízes racistas” que “deportam trabalhadores e separam famílias”. Ele tem feito vários pronunciamentos apontando o aumento de ações da polícia contra imigrantes.
EUA financiam terrorismo na Síria. O governo dos Estados Unidos está ajudando países do Golfo Pérsico a enviar armamentos pesados e modernos para a oposição na Síria, que há 14 meses tenta derrubar o regime do presidente Bashar Al Assad. A revelação é de uma reportagem publicada na quarta-feira (16) pelo jornal “Washington Post”, que atribui a informação a rebeldes sírios e funcionários do governo Obama.
Segundo o jornal, o envio de armas e munição tem se intensificado nas últimas semanas, período em que entrou em vigor um plano de paz negociado pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, com autorização do Conselho de Segurança da ONU. “Estamos aumentando nossa assistência não-letal à oposição síria, e continuamos a coordenar nossos esforços com amigos e aliados na região para ter maior impacto no que estamos fazendo coletivamente”, teria dito um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA.
As principais portas de entrada dos armamentos seriam as fronteiras com a Turquia e com o Líbano, ainda de acordo com o jornal. Os principais financiadores dessa operação seriam os governos da Arábia Saudita e do Catar, além de outros países do Golfo Pérsico.
Segundo o “Washington Post”, esse auxílio aos rebeldes representaria uma mudança na posição do governo Obama sobre o conflito, que teria deixado de apostar em uma solução negociada, para reconhecer a possibilidade de um longo conflito armado no país.
Uma declaração muito séria. Noam Chomsky, linguista e filósofo estadunidense conhecido em todo o mundo, disse que o governo Obama mente e manda matar os que podem ser suspeitos de “terrorismo”. Professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Chomsky criticou o uso de aviões não tripulados (“drones”) contra suspeitos de terrorismo classificando a prática como “assassinato e violação da justiça”.
As declarações foram feitas em um programa da emissora Democracy Now. “Durante a administração Bush nós sabíamos que as pessoas eram sequestradas e enviadas para locais de torturas”, disse ele, “mas na administração Obama as pessoas são assassinadas”.
Como são tratados os imigrantes? É estarrecedor o relatório divulgado pela “União Americana de Liberdades Civis”, entidade de defesa dos direitos humanos nos EUA. O relatório revela que os imigrantes presos nos EUA sofrem constantes violações em seus diretos humanos e são torturados em centros de detenção federais. O documento diz que a situação é ainda mais grave no estado da Georgia, onde vivem cerca de 500 mil imigrantes “indocumentados”.