domingo, 20 de maio de 2012

Israel, Palestina...


Greve de fome vitoriosa. Na segunda-feira (14), 1.600 presos palestinos em prisões israelenses chegaram a um acordo para pôr fim a uma greve de fome que já durava dois meses. O protesto dos prisioneiros pressionou o governo de Israel a acabar com o isolamento dos presos e acabar com a prática de renovação indefinida de detenções preventivas, ou seja, sem condenação ou acusação formal. Os detentos que estavam em isolamento serão reintegrados aos demais e voltarão a ter direito à visita de familiares vindos da Faixa de Gaza e ao uso de telefones celulares, além de poderem ver televisão.
Em Ramalah, a emoção dos familiares era evidente. Naseem, uma ativista de direitos humanos, estava radiante com a notícia, já que seu irmão era um dos “grevistas”. “Estou tão feliz, porque temia por sua vida se continuasse mais tempo sem comer nada”, disse. No acampamento que os familiares dos presos montaram do lado de fora da prisão, há duas semanas, várias mulheres portavam fotografias de seus filhos. Dentro de uma tenda, uma família também estava em greve de fome há uma semana.
Brasil faz doação para ajudar refugiados palestinos. Na segunda-feira (14), o Brasil se comprometeu a doar 7,5 milhões de dólares para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos), que promove ações de saúde, educação e assistência social aos refugiados da Faixa de Gaza.
O valor representa um aumento de 700% em relação à quantia doada pelos brasileiros em 2011. Além disso, o compromisso faz do Brasil o maior doador para a causa palestina entre os países que integram o chamado Brics, que inclui também a Rússia, Índia, China e África do Sul.
A agência, que atende cerca de 1,2 milhão de refugiados na região, informou que o dinheiro será utilizado no financiamento do programa de assistência alimentar que atende 106 mil palestinos. Parte da doação será destinada a projetos educacionais e de atendimento à saúde.
“Todos os imigrantes africanos deveriam ser presos”. Não se surpreenda com a frase. A afirmação foi feita pelo ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, na quarta-feira (16). Para ele, um ultra-ortodoxo que faz parte do governo de coalizão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, todos os imigrantes africanos no país “deveriam ser presos”.
Segundo ele, a decisão “é dura, mas simples: pôr todos eles, sem exceção, em prisões e centros de detenção”, afirmou ao jornal israelense Hayom, em sua versão online. Para o ministro, os imigrantes ilegais “não respeitam a lei em Israel, e a prisão não assusta. Não possuem trabalho e ainda cometem delitos sexuais e contra a propriedade. Não se pode pôr em perigo a segurança dos cidadãos de Israel”, completou.
Qualquer semelhança com o nazismo e os campos de concentração não é mera semelhança!

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