sábado, 30 de março de 2013

Ditadura civil e militar 49 anos depois... o encontro com o espelho.

Deve ser triste acordar com 21 anos, olhar no espelho e saber o quanto você se serviu de bucha. O quanto usou, abusou, mas foi usado também e por isto, talvez, você não esperava.
Brasil, 31 de Março de 2013. Há 49 anos você se aliou com aquilo que havia de pior na política nacional e internacional. Beijou a mão dos EUA, aceitou suas condições, permitiu a invasão de porta-aviões que vinha da América Central para se aliar aos militares golpistas de Minas Gerais, inclusive dando carta branca para que se fizesse daquele estado um "país independente" caso o restante do Brasil não apoiasse o golpe que você entrou como testa. Aqui, em nossas terras, se aliou a Lacerda, à Igreja, à classe média paulistana que marchara com Deus pela pátria. Fundou um TV nacional com o Sr. das Trevas Roberto Marinho e logo já estava ramificando seus tentáculos em várias direções. Você achou que era muito poderoso não foi? Mas quanta tolice. Acreditou que era respeitado só porque fez funcionar, a revelia do estado de direito, um monte de Atos Institucionais, os famigerados AI's. Cancelou eleições, fechou o parlamento, instituiu o bipartidarismo... Quanta arrogância acreditar que estava no controle, mesmo criando a ardilosa condição de haver um partido de "oposição"???!!! Nascia ali uma das muitas células cancerígenas que iria te matar: O MDB... Sabes bem quem são hoje, não sabes? (Me esculhambo de rir ao lembrar do PMDB e de seus chefes, um dia subordinados a você, que se achava mandatário do poder).
Mas ainda assim, do alto de uma magnificência típica dos que usam fardas com estrelas nos ombros, criou o AI-5. Aí mesmo que você acreditou na mentira que protagonizou: Fim do habeas corpus, interrupção do direito de ir e vir, prisão sem justificativa por até 10 anos, prerrogativa de fechar o Congresso Nacional sempre que quisesse, poder para demitir ou aposentar juízes... Como você foi babaca! Como não percebia que nesta ditadura que julgava ser o senhor, não passava de uma marionete de luxo? Que até interferia aqui ou ali, que sujou a mão de sangue, e quanto sangue! Aliás você poderia ter a decência de dizer para a Comissão da Verdade onde estão os cadáveres, quanto sangue rolou de fato, como foi o seu modus operandi, qual foi o seu papel real (não aquele que você sempre acreditou) e, finalmente para que pudesse limpar a mancha de sangue que carrega nas fardas, os seus parceiros civis. Aqueles que sem os quais você jamais existiria. Aqueles que carregavam as tintas dos seus jornais para chamar de democracia a ditadura que chafurdavam. Aqueles que propagandeavam um tal "Brasil que iria pra frente". Aqueles que, quando o seu repertório de torturas chegou aos organismos internacionais, fez para você o serviço sujo tercerizando o aparelho repressivo transformando bucólicos sítios da região serrana, por exemplo, em casas dos horrores. Aqueles que hoje são deputados, senadores, empresários e, solenemente, cagam para você. E o pior: ainda se aliaram com parte dos "subversivos" que você tanto temia. (Claro que são os que se venderam mais facilmente aos encantos do poder, pois livro do acidez de minha crítica a maioria dos revolucionários que deram, literalmente, a vida por uma sociedade justa e fraterna).
49 anos se passaram e aí está você, de pijama, reformado, mamando nas tetas da gorda vaca que criou, é verdade, mas de frente para a constatação que grita mais alto do que todos os revolucionários que você perseguiu: A ditadura antes de ser militar era fundamentalmente civil!
Deve ser muito incômodo ver a Globo, filha que paristes com tanto esmero, falar dos crimes que sua mãe cometeu: "Democracia a gente se vê por aqui"! Deve ser um grande deboche... Triste ver o Sir Ney que presidiu o Brasil "pós-ditadura" ainda no poder e você de pantufas. Horrível ver o Maluf, governador querido dos tempos que julgava estar no poder, presidindo a Comissão de Ética do Congresso, ainda que procurado pela Interpol e você, apenas com o Bolsonaro (hahahahahahahaha, desculpe, foi por querer!).
Mas então me diga você, como é acordar depois de 21 anos e ver que quem pagou a conta sozinho foi você e seus aliados continuam no poder, ainda que pese sobre os nossos esqueletos as maiores dores desse tempo?

Baseado em fatos reais

Sabe... Eu sou dessas mulheres maduras, descoladas, que achava que já tinha visto de tudo. Mas eis que a vida te pega de surpresa e parece querer te ensinar.
Hoje, de dentro do meu Bentley Continental Supersport, saí com uma amiga que levou um tranco da vida e só restou, como boa cristã que sou, lhe emprestar o ombro e morrer de pena. Ela, coitada, era uma daquelas pessoas que ía 4, 5 vezes à Europa por ano; tinha todas as portas de restaurantes abertas; era citada em colunas sociais; frequentava os points do pessoal do Manhattan Conection; era amiga do Merval Pereira e agora, por conta de denúncias vazias feitas por pessoas que são do mal (sabe gente que é do mal?) ela me confidenciou, ali, no carona do meu carro, que só poderá ir uma ou 2 vezes no máximo à Europa este ano!? Vê se pode? Que país é este? Onde iremos parar? "Por que logo eu"?, perguntou ela. A vida é mesmo muito injusta e a gente só para pra pensar nisto quando acontece uma catástrofe.
E o pior você não sabe. Enquanto ela me contava essa tragédia e borrava a maquiagem (e consequentemente sua plástica número 5) que acentuava a curva dos olhos, o carro estava parado num sinal e nos deparamos como uma cena de pura insensibilidade: uma me-ni-na (sabe aquelas neguinhas que carregam crianças num braço e caixas de chiclete no outro?) bateu no vidro do meu blindado e interrompeu as lágrimas de dor e sofrimento de minha amiga. E não é que a neguinha insistia? Parecia querer me convencer a comprar a criança! Agora você veja se eu iria ficar com uma criatura tão feia como aquela? Ou ainda, se eu iria mascar chiclete da Central do Brasil?
Mas aí eu fui forte. Olhei para minha amiga e filosofei. Filosofei mesmo! "Miga... a vida é como este sinal de trânsito, uma hora está vermelho e te faz parar, pensar e chorar. Outra hora está verde e te faz andar para frente".
Não é que nessa hora o sinal abriu. Eu acelerei deixando a neguinha insensível  que nos importunava  para trás e minha amiga, para cima, enquanto voltava a fazer a conta do limite do seu cartão em Euros.

domingo, 24 de março de 2013

Enfim, a justiça vai acontecendo!



Na sexta-feira (15), em uma solenidade na Faculdade de Geociências da USP (Universidade de São Paulo), aconteceu o ato oficial de anistia a Alexandre Vannuchi Leme, assassinado pela ditadura militar em 1973. O governo federal, através da Comissão da Anistia, reconheceu sua responsabilidade pela morte do jovem e pediu desculpas à família. A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse sentir-se envergonhada com as atrocidades cometidas pelo Estado durante o período da ditadura, “mas que numa sociedade democrática o Estado tem o dever de reconhecer que foi o responsável pelas mortes, torturas e assassinatos cruéis, ceifando vidas e acabando com famílias. Para ela, “se estamos vivendo o período mais longo da democracia, isso se deve a figuras como Alexandre Vannuchi, Vladimir Herzog e tantos outros que ousaram lutar e deram suas vidas por um ideal.”
Na mesma solenidade, a esposa, o filho e o neto de Vladimir Herzog receberam pelas mãos de Rosa Cardoso, integrante da Comissão Nacional da Verdade, o novo atestado de óbito do jornalista. A retificação foi acatada pela Justiça depois de pedido feito pela Comissão Nacional da Verdade. O novo documento rechaça a versão dos torturadores de ‘suicídio’. Constava no laudo da época assinado pelo legista Harry Shibata que Vlado, como era conhecido o jornalista, havia morrido "por asfixia mecânica". A versão oficial agora consta que Vladimir Herzog foi assassinado em decorrência de lesões e maus tratos sofridos nas dependências do 2º Exército de SP, acabando de vez com a farsa montada pela ditadura.

Ex-ditador prega golpe militar na Argentina.


 O ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla pediu que ex-militares “de 58 a 68 anos que ainda estejam com aptidão física de combater” se armem contra o governo da presidente Cristina Kirchner. As declarações foram feitas na cadeia, onde cumpre várias sentenças de prisão perpétua, à revista espanhola Cambio 16.
Videla foi o primeiro presidente da ditadura argentina (1976-1983) e, em sua declaração, fala de “injusta prisão” e pede que seus companheiros “se armem novamente em defesa das instituições básicas da República, hoje avassaladas” pelo que chama de “regime kirchnerista”. Ele questiona os julgamentos de acusados de violações aos direitos humanos durante a ditadura. Segundo ele, é “deplorável que ainda hoje, com espírito de revanche, pretendam tergiversar a verdade histórica mediante uma visão hemiplégica da mesma”.

Ps: Esta é a única maneira dos ditadores e torturadores PRESOS na Argentina de sair da cadeia. Vida longa a estes canalhas na prisão!

Embaixador dos EUA foi também torturador.


 Richard Melton foi designado embaixador dos EUA no Brasil em 1989, mas ele vivia aqui durante todo o regime militar e chegou a participar de interrogatórios e torturas de presos políticos, em São Paulo.
A declaração foi feita diante da Comissão da Verdade por Ricardo Zarattini, ex-deputado do PT. Em seu depoimento, recolhido pela Comissão em São Paulo, Zarattini disse que Richard Melton participou ativamente dos interrogatórios quando estava preso, em 1968. “Apareceram os torturadores do DOPS e um estadunidense que me perguntou por que eu estava contra os Estados Unidos. Eu respondi que não estava contra as pessoas estadunidenses, mas contra seu sistema imperialista”, disse ele. Zarattini foi libertado em 1969, trocado pelo embaixador dos EUA, Charles Elbrick.

O Paraguai e o retrocesso


Paraguai: avanço da direita, com ajuda de brasileiros. Dias depois do golpe da direita no Paraguai, depondo o presidente legitimamente eleito, Fernando Lugo, um pequeno grupo de proprietários brasileiros do Mato Grosso do Sul foi a Assunção levar uma “mensagem de confiança e apoio” aos golpistas.
A perseguição política e a repressão aos movimentos organizados fez avançar a política dos grandes proprietários e da direita no país. Desde o golpe, a esquerda está desarticulada e dividida, facilitando ainda mais o trabalho a favor da desagregação e entrega do país ao grande capital.
Pesquisas recentes revelam que a divisão da esquerda (Mario Ferreiro, da coligação Avança País e Aníbal Carrillo, apoiado pelo ex-presidente Fernando Lugo e pela Frente Guaçu) torna ainda mais fácil o trabalho dos conservadores “amigos de Washington”. O mais certo, até agora, é que os setores da direita que perpetraram, em junho do ano passado, o golpe de Estado que destituiu Lugo, deverão conquistar a presidência.
Horacio Cartes, do Partido Colorado, encabeça as pesquisas eleitorais. Empresário, sua fortuna econômica é polêmica. Dono de 26 empresas, a maioria delas do setor de tabaco, é acusado de ligação com o narcotráfico e lavagem de dinheiro, tendo sido investigado no Brasil por contrabando de cigarros.
Vitória para o agronegócio. Ao que tudo indica, o grande vencedor nas eleições paraguaias será o setor de agronegócios, envolvendo, é claro, os grandes proprietários brasileiros que são vizinhos dos paraguaios. Nos debates presidenciais na televisão, os candidatos da direita se apresentam como exemplares administradores do modelo do agronegócio. Entre outros compromissos de campanha, juram que não cobrarão impostos diretos sobre a exportação de soja bruta. No Paraguai, a exportação não paga nenhum guarani ao Estado.
Se os gigantes do agronegócio pagassem 15% de impostos na exportação de soja, o Estado teria 225 milhões de dólares por ano para destinar à reforma agrária, à saúde e à educação, considerando a exportação de US$ 1,5 milhões de dólares como em 2011. Em 2010, de acordo com o departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as exportações paraguaias foram de mais de seis milhões de toneladas de soja.

É impressionante a obstinação dos EUA contra Cuba!

“Eles” não desistem! Durante o mandato de Obama, a USAID (United States Agency for International Development) e o Departamento de Estado concentraram o patrocínio de programas para desestabilizar o governo de Cuba. Entre 1996 e 2011 foram destinados 205 milhões de dólares para derrubar o governo cubano. O Escritório de Auditoria do governo dos Estados Unidos informou que Washington utilizou este dinheiro para “programas subversivos feitos por instituições oficiais, para buscar a queda do Executivo” cubano. O documento revelou que o 87% dos recursos foram usados entre 2004 e 2012, período em que a Casa Branca esteve dirigida por George Bush [segundo mandato] e Barack Obama [primeira gestão]. Mas os números agora divulgados não incluem os 30 milhões de dólares que financiam as transmissões subversivas e ilegais para Cuba da Rádio e TV Martí.

Que sigam os cubanos a escolha pela revolução que apavora os imperialistas!

Provocações de Washington para tumultuar o processo.


 Eles nunca vão aprender? Roberta Jacobson, Secretária de Estado Adjunta para América Latina, nomeada por Obama, tem feito seguidas declarações tentando desacreditar o sistema eleitoral venezuelano e lançar dúvidas sobre as eleições do dia 14 de abril. Tentando causar dúvidas e suspeitas, Roberta Jacobson declarou a jornais estadunidenses e europeus que “desejaria que as eleições na Venezuela fossem justas e confiáveis”! Será que no seu país as eleições são justas e confiáveis? A história mostra que não! Vide a eleição de Bush...
Tibisay Lucena, presidenta do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, respondeu dizendo que são “declarações infelizes” e que se percebe uma “tentativa de ingerência” dos EUA nos assuntos internos venezuelanos. Ela lembrou que o sistema eleitoral da Venezuela é tido como um dos mais modernos e confiáveis do mundo e que o próprio ex-presidente estadunidense, Jimmy Carter, declarou recentemente que “a Venezuela tem um dos melhores sistemas eleitorais do mundo”. Mas eles vão continuar insistindo nesse discurso e tentando desestabilizar o processo.  

Que Venezuela gostaríamos de ser?

Algumas verdades sobre Henrique Capriles. Capriles é o candidato apoiado pelos EUA e pela direita da Venezuela para disputar as eleições presidenciais em abril. Mas, quem é Caprilles? Eis alguns dos 50 pontos levantados em Opera Mundi sobre ele: 1. Nascido em 1972, Henrique Capriles Radonsky vem de uma das mais poderosas famílias venezuelanas, que se encontra à frente de vários conglomerados industrial, imobiliário e midiático, além de possuírem o Cinex (Circuito Nacional de Exibições), a segunda maior cadeia de cinemas do país; 2. Sua família é proprietária do diário Últimas Notícias, de maior difusão nacional, além de cadeias de rádios e um canal de televisão; 3. Nos anos 80, militou no partido de extrema direita Tradição, Família e Propriedade; 4. Em 2000, fundou o partido político Primero Justicia, com o conservador Leopoldo López, e se aliou ao International Republican Institute, braço internacional do Partido Republicano estadunidense; 5. Henrique Capriles participou ativamente do golpe de Estado contra Hugo Chávez, organizado pelos Estados Unidos em abril de 2002. Prefeito de Baruta, fez a prisão de numerosos partidários da ordem institucional – entre eles Ramón Rodríguez Chacín, então Ministro do Interior e Justiça, o qual foi violentamente agredido pelos partidários do golpe diante das câmeras de televisão; 6. Durante o golpe de Estado de abril de 2002, Capriles também participou do assalto à embaixada cubana de Caracas, organizado pela oposição venezuelana e pela direita cubano-americana. Estava presente Henry López Sisco, cúmplice do terrorista cubano Luis Posada Carriles, responsável por mais de uma centena de assassinatos, entre eles o atentado contra o avião da Cubana de Aviación, em 6 de outubro de 2006, que custou a vida de 73 passageiros; 7. Por sua participação no golpe de Estado, Capriles foi julgado e preso de forma preventiva por escapar à justiça; 8. O Procurador-Geral da República, Danilo Anderson, encarregado do caso Capriles, foi assassinado em novembro de 2004, em um atentado a bomba com um carro; 9. Em 2006, os tribunais absolveram Capriles; 10. Em 2008, foi aberto um novo julgamento, que ainda está em curso.

Venezuela: pesquisas indicam vantagem para Maduro.

 Somente 10 dias foram reservados para a campanha “oficial” para a eleição presidencial venezuelana, marcada para 14 de abril. No entanto, tanto o candidato do chavismo, o presidente interino Nicolás Maduro, como o opositor Henrique Capriles, há dias já disputam as preferências do eleitor em eventos pelo país. E, de acordo com pesquisas de intenção de voto divulgadas recentemente, Maduro deve ser eleito presidente. A mais recente, do instituto Hinterlaces, revela que Maduro obteria 53% dos votos, enquanto Capriles teria 35% de apoio. Se levados em conta apenas os votos válidos o resultado seria de 60,22% para Maduro e 39,78% para Capriles. Outro levantamento, feito pela ICS, dá a Maduro 58,2% de intenção de voto, enquanto Capriles tem 40,5%. A diferença é de 11%. 

Que siga a Revolução bolivariana!

O Equador, de Correa, resgatando o orgulho de equatoriano


 A Secretaria Nacional de Planejamento e Desenvolvimento do Equador (Senplades) anunciou na quarta-feira (14) que trabalha na criação de um novo Plano Nacional para o Bem-viver no período de 2013-2017. “A Constituição de Montecristi obriga o Estado a planejar o desenvolvimento e com esses planos trabalha-se para erradicar a pobreza, mudar a matriz produtiva, transformar a maneira em que produzimos e consumimos, passar para a sociedade do conhecimento justa e solidária e transformar o Estado", assegura a página oficial da entidade na internet.
A Senplades assegurou que continuarão os esforços para reduzir as desigualdades, para o que se aprofundará a revolução educativa em todos seus nível, com especial atenção para os primeiros anos de vida, assegurando que nos próximos quatro anos se consolidará um Estado maia próximo a cidadania, com planejamento através das zonas, distritos e circuitos, para chagar com mais e melhores serviços públicos para todos os cantos do país. 

Quem vende armas?


 Um interessante relatório do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), divulgado no domingo (17), mostra quais os países líderes na venda de armamentos no planeta. O estudo mostra que o volume das transferências mundiais das principais armas convencionais (aviões de combate, tanques, veículos armados, helicópteros, artilharia, mísseis, entre outros) aumentou 17% entre os períodos de 2003-2007 e 2008-2012. Os EUA seguem como o maior fornecedor global nos últimos cinco anos, com 30% das exportações, seguidos por Rússia (26%), Alemanha (7%), França (6%) e China (5%). É a primeira vez que o Reino Unido não está nesta lista desde 1950.
O avanço militar chinês reflete uma possível corrida armamentista em países asiáticos e da Oceania, responsáveis por 47% das importações mundiais no setor nos últimos cinco anos, um aumento de 35% em relação ao período anterior. Além disso, os cinco maiores importadores são todos da Ásia: Índia (12%), China (6%), Paquistão (5%), Coreia do Sul (5%) e Cingapura (4%). Em grande parte, esses Estados compram armas chinesas para lidar com tensões e conflitos de fronteiras marítimas com a própria potência asiática.
Os EUA lideram a lista dos maiores exportadores de armas entre 2008 e 2012, com 30% do comércio mundial. O país vendeu armas para ao menos 85 países, além da Otan. A maior parte destes equipamentos foi comprada por Estados da Ásia e Oceania (45%), Oriente Médio (27%) e Europa (18%). 

Investigar é uma coisa, tomar medidas é outra bem diferente.


Sempre que falamos de Israel há uma certeza muito grande: nenhuma iniciativa vai dar certo, porque Washington não permite.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira (14) o envio de uma missão de investigação para avaliar as circunstâncias de prisões e detenções de palestinos, incluindo mulheres e crianças, e para abrir uma “investigação imediata de forma independente, imparcial e transparente”, sobre as circunstâncias da morte de Arafat Jaradat, detido pelas forças de Israel.
Os membros do Parlamento também expressaram preocupação com a situação dos prisioneiros palestinos sob “detenção administrativa” (sem julgamento ou acusação, por períodos de seis meses renováveis indefinidamente), exigindo a necessidade de acusações e julgamentos para eles, com a presença de garantias judiciais, de acordo com as normas internacionais, ou que sejam libertados imediatamente.
Os prisioneiros em greve de fome e a gravidade do estado de saúde deles também foram mencionados como motivo de preocupação, reforçando o apelo para a libertação dos membros do Conselho Legislativo Palestino (há ao menos 15 deles detidos).
Mas, é claro, tudo isto não passará de “bonitas palavras” porque, na prática, Israel continuará rindo das instituições internacionais e “não dando pelotas” para suas decisões ou julgamentos.

“Israel deveria abrir fogo contra os palestinos que jogam pedras”.


 A declaração foi feita pelo ex-ministro do Exterior de Israel, Avigdor Lieberman, líder do partido Israel Beiteinu. Segundo o jornal The Jerusalem Post, ele teria feito a afirmação no domingo (17) dizendo que se deve mudar as normas de enfrentamento militar e instruir os soldados para que atirem contra os “terroristas que jogam pedras” contra os carros de combate e que “só esse tipo de ação vai impedir que depois cidadãos de Israel sejam atacados”.
Israel pode ser acusado por crimes de guerra. O Tribunal Russel, organismo internacional sobre a Palestina, encaminhou à União Europeia uma solicitação para que apóie as iniciativas de organismos internacionais que desejam levar Israel à Corte Penal Internacional de Haia.
O Tribunal Internacional sobre Crimes de Guerra (Tribunal Russel/Sartre) encaminhou também uma solicitação à Corte Penal Internacional para que investigue e leve a julgamento o Estado de Israel pelos crimes cometidos em territórios palestinos ocupados, em particular contra os habitantes da Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Dizem-se civilizados e querem julgar o resto do mundo!


 Só a décima parte dos ataques sexuais contra mulheres no exército estadunidense é processada nos tribunais e a cada ano milhares de casos ficam sem serem reportados, denunciou uma organização não governamental. Rebekah Havrilla, porta-voz do grupo Rede de Ação pelas Mulheres Recrutas, assegurou que nas forças armadas dos Estados Unidos existe a atmosfera ética de um clube de velhos machistas e muitos oficiais subestimam queixas sobre delitos evidentes.
Durante o ano de 2011 foram registrados 2.439 queixas formais por agressões sexuais contra mulheres, mas só 240 expedientes judiciais foram ativados no período. Pesquisas anônimas entre o pessoal militar mostram que no mesmo ano os casos de assédio e outras incidências na realidade poderiam atingir o número de 19 mil. As agressões sexuais contra mulheres soldados aumentaram 23 por cento dentro das academias militares dos Estados Unidos durante 2012, confirmou um reporte do Pentágono.

A greve de fome que a blogueira mentirosa esconde.


 Enquanto a blogueira trambiqueira, Yoani Sánchez, é recebida por Obama, em Washington, a imprensa mundial esconde o protesto de prisioneiros que estão na base militar de Guantánamo. Mais de 100 presos estão em greve de fome desde o dia 06 de fevereiro deste ano, protestando contra o tratamento que recebem no cárcere e denunciando que todos os seus pertences, incluindo o livro sagrado Al Corão, foram retirados por soldados estadunidenses. Médicos e advogados estão preocupados com as condições desses presos e alertam que as condições de saúde estão se deteriorando rapidamente.

Para Obama, vale tudo!


 Os Estados Unidos concordam que países europeus forneçam armas aos terroristas e mercenários sírios que conspiram para derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad, disse na segunda-feira (18) o chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry. “O presidente Obama deixou claro que os Estados Unidos não vão impedir países que decidam fornecer armas, seja a França, o Reino Unido ou outros”, disse Kerry aos jornalistas.
Os líderes europeus vão se reunir esta semana para discutir o desbloqueio da venda de armas do continente à Síria, uma iniciativa que surge na sequência de declarações de Paris e Londres no sentido de fornecer armas aos terroristas. Os EUA já enviam normalmente, sem assumir abertamente, armas e munição para os chamados “rebeldes”. Arábia Saudita e Catar já fazem isto há pelo menos dez meses.