domingo, 24 de março de 2013

Investigar é uma coisa, tomar medidas é outra bem diferente.


Sempre que falamos de Israel há uma certeza muito grande: nenhuma iniciativa vai dar certo, porque Washington não permite.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira (14) o envio de uma missão de investigação para avaliar as circunstâncias de prisões e detenções de palestinos, incluindo mulheres e crianças, e para abrir uma “investigação imediata de forma independente, imparcial e transparente”, sobre as circunstâncias da morte de Arafat Jaradat, detido pelas forças de Israel.
Os membros do Parlamento também expressaram preocupação com a situação dos prisioneiros palestinos sob “detenção administrativa” (sem julgamento ou acusação, por períodos de seis meses renováveis indefinidamente), exigindo a necessidade de acusações e julgamentos para eles, com a presença de garantias judiciais, de acordo com as normas internacionais, ou que sejam libertados imediatamente.
Os prisioneiros em greve de fome e a gravidade do estado de saúde deles também foram mencionados como motivo de preocupação, reforçando o apelo para a libertação dos membros do Conselho Legislativo Palestino (há ao menos 15 deles detidos).
Mas, é claro, tudo isto não passará de “bonitas palavras” porque, na prática, Israel continuará rindo das instituições internacionais e “não dando pelotas” para suas decisões ou julgamentos.

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