sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Império do Norte segue mostrando sua cara: Bárbies neofascista

O lugar é o estado do Arizona e a personagem é clássica: uma Bárbie, só que velha. A governadora daquele nefasto lugarzinho que só teria de bom o fato de ser fronteira com o México. Seria pois é esta razão que fez a Bárbie plastificada, governadora cujo nome é Jan Brewer, republicana como Bush e ideologicamente pouco diferente do, "nobel da paz" (ainda me causa estarrecimento), aprovar uma lei que torna crime o imigrante ilegal nos EUA.
A tal governadora assinou a lei controversa, com transmissão ao vivo pela TV, na presença de todo seu gabinete, enquanto centenas de manifestantes protestavam do lado de fora da sede do governo. Também permite que policiais interroguem pessoas sobre sua situação imigratória se houver qualquer motivo para suspeitar que estejam ilegalmente no país. E quem julga isto, pasmem, é a própria polícia! Ah, agora sim estou mais tranquilo!
Assim dá para entender a razão de ser os EUA o único país do mundo a manter ATIVO o único campo de concentração do planeta, um lugar onde se tortura, se mata, mas não se julga. Na "Base militar de Guantánamo", há presos que nem sabem o que fazem ali. Há pessoas que foram presas simplesmente por discordarem do governo estadunidense e outras que pagam o preço de serem Árabes. Como se pode observar, um lugar muito justo, tanto quanto a lei discriminatória do Arizona.
A nós, meros mortais frente ao Império do Norte só resta o boicote. Diga não a tudo que vem sujo com sangue de gente inocente! Diga não aos EUA!

TAXA CAMARAE - Parte 1

A Taxa Camarae é um tarifário promulgado, em 1517, pelo papa Leão X (1513-1521) destinado a vender indulgências, ou seja, o perdão dos pecados, a todos quantos pudessem pagar umas boas libras ao pontífice. Como veremos na transcrição que se segue, não havia delito, por mais horrível que fosse, que não pudesse ser perdoado a troco de dinheiro. Leão X declarou aberto o céu para todos aqueles, fossem clérigos ou leigos, que tivessem violado crianças e adultos, assassinado uma ou várias pessoas, abortado… desde que se manifestassem generosos com os cofres papais.


O Vozes da América vai publicar ao longo do tempo os 35 artigos da Taxa Camarae para que o leitor e a leitora possam comparar a Igreja Católica de ontem e de hoje. Sugerimos também que façam as contas de quanto em Libras esta Instituição pagaria hoje para chegar aos céus que ela mesmo vende em lotes, depois dos inúmeros casos de pedofilia que a envolve e outras aberrações. Boa leitura!

Artigos 1, 2 e 3.

1. O eclesiástico que cometa o pecado da carne, seja com freiras, seja com primas, sobrinhas ou afilhadas suas, seja, por fim, com outra mulher qualquer, será absolvido, mediante o pagamento de 67 libras, 12 soldos.

2. Se o eclesiástico, além do pecado de fornicação, quiser ser absolvido do pecado contra a natureza ou de bestialidade, deve pagar 219 libras, 15 soldos. Mas se tiver apenas cometido pecado contra a natureza com meninos ou com animais e não com mulheres, somente pagará 131 libras, 15 soldos.

3. O sacerdote que desflorar uma virgem, pagará 2 libras, 8 soldos.


No entanto, para a historiografia católica, o Papa Leão X, autor de um exemplo de corrupção tão grande como o que acabamos de ler, passa por ser o protagonista da «história do pontificado mais brilhante e talvez o mais perigoso da história da Igreja».

(Fonte: Rodríguez, Pepe (1997). Mentiras fundamentais da Igreja católica.Terramar – Editores, Distribuidores e Livreiros -(1.ª edição portuguesa, Terramar, Outubro de 2001 – Anexo, pp. 345-348)

Com esse monopólio, não venham falar em democracia

OS DONOS DA MÍDIA NO BRASIL


GRUPO 1

O primeiro grupo – os “cabeças-de-rede” – são as famílias que controlam as redes de nacionais de comunicação, de TVs, rádios, e jornais de circulação nacional.
- Organizações Globo – família Marinho
- Rede Record – Igreja Universal - Edir Macedo
- Sistema Bandeirantes de Comunicação – família Saad
- Sistema Brasileiro de Televisão–SBT – Silvio Santos
- Grupo O Estado de São Paulo (Estadão)– família Mesquita
- Grupo Folha de São Paulo – família Frias
- Grupo Abril – família Civita (responsável por 70% do mercado de revistas do país, incuindo a Veja).
É importante ressaltar que alguns desses grupos possuem também portais na internet e agências de notícias (ex. UOL, da folha; globo.com; agência Estado; agência globo).

GRUPO 2

O segundo grupo de “donos da mídia” é composto por grupos nacionais e regionais com presença econômica expressiva e alguns fortes grupos regionais.

Entre estes grupos estão:

o Grupo RBS da família Sirostski no RS
as Organizações Jaime Câmara em Goiás e Tocantins
o Jornal do Brasil, no DF
a Gazeta Mercantil, em SP

GRUPO 3

O terceiro grupo é composto por grupos regionais de afiliados às redes nacionais de TV.

Neste grupo estão presentes as oligarquias regionais que, obviamente, controlam tanto o poder econômico, quanto o político.

Outra questão importante a ressaltar é que, embora vinculados às redes nacionais de TV, esses grupo locais controlam todo o sistema de comunicação regional por meio de inúmeras rádios e jornais.
Exemplos em alguns estados:

Ceará
família Jereissati (do Senador Tasso Jereissati - PSDB)

Rio Grande do Norte família Maia (do Senador Jose Agripino Maia - DEM) e família Alves (do Senador Garibaldi Alves Filho - PMDB)

Bahiafamília Magalhães (do deputado ACM Neto - DEM)

Maranhãofamília Sarney (do Senador José Sarney - PMDB)

Alagoasfamília Collor (do Senador Fernando Collor de Mello - PRTB)

Sergipefamília Franco (do Senador Albano Franco - PSDB)

Paráfamília Pires (do Deputado Vic Pires - DEM)
Mais detalhes no quadro 5 do arquivo anexo.


GRUPO 4

O quarto grupo é composto por pequenos grupos regionais de TV, rádio e jornais ou ainda por veículos de pequena participação no mercado de mídia, mas que muitas vezes são apêndices de fortes grupos que atuam em outros ramos da economia.

Um bom exemplo dessa situação é a TV Brasília, que durante um bom tempo foi propriedade do Grupo Paulo Octávio.

Ou seja, os pequenos grupos de mídia estão também, em sua maioria, sob controle do poder local.

É por isso que nos municípios do interior do país, o dono da rádio local é também o chefe político municipal.


Jornal do Brasil

O Jornal do Brasil é publicado na cidade do Rio de Janeiro e atualmente pertence ao empresário Nelson Tanure, do grupo Docas Investimentos, que também administra a revista Forbes no Brasil e agência de notícias InvestNews.

É tradicionalmente voltado para uma elite diminuta da classe alta que se concentra na Zona Sul do Rio de Janeiro e que se pretende formadora de opinião, a nível nacional.

Gazeta Mercantil

Apesar de haver fechado em maio de 2009, o jornal Gazeta Mercantil continua sob o controle acionário do grupo Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure, e conta com uma redação unificada com os demais produtos jornalísticos da empresa (JB, a Forbes e a agência de notícias InvestNews).


Histórico

A crise que deflagrou na transferência do controle acionário da família Levy para Nelson Tanure ocorreu no final da década de 90 e início dos anos 2000. Após anos de liderança absoluta no mercado, as contas da empresa se deterioraram e, ao mesmo tempo, a direção do jornal decidiu ampliar as áreas de atuação, com investimentos em internet e televisão.

As novas áreas contaram com parceiros que foram a Portugal Telecom, antiga controladora da Telesp Celular - atualmente Vivo, na web e a TV Bandeirantes e a TV Gazeta, controlada pela Fundação Cásper Líbero, na televisão.

O jornal passou pela crise e uma drástica reestruturação nos últimos anos.
Tinha uma tiragem de 70 mil exemplares de acordo com levantamento do IVC de julho/2007.

Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho.
Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas.

Dessa forma, a última edição do jornal foi a de 29 de maio de 2009.

O grupo português Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção.

O grupo Ongoing estreou o jornal Brasil Econômico em 8 de outubro de 2009.

domingo, 18 de abril de 2010

E QUEM PROTEGE A ROCINHA DA BARRA DA TIJUCA?

Por Laerte Braga*



Douglas Dique Carnicelli Júnior, filho de um empresário da Barra da Tijuca, 28 anos de idade, nunca trabalhou a bem dizer. Vive de viagens ao exterior, mora num condomínio fechado. Em tese é importador de peças de automóveis importados.

Na realidade é traficante e abastece a favela da Rocinha no Rio de Janeiro. Foi preso sexta-feira pelo delegado Fábio Pacífico da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública quando ia encontrar-se com o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o “NEM”.

Estava com três mil pontos de LSD em seu carro e em seu apartamento de alto luxo num condomínio na avenida Flamboyant, na Barra, a Polícia apreendeu um quilo e meio de cocaína.

O delegado Fábio Pacífico disse a jornalistas que Douglas “é o atacadista que fornece a droga para as vendas no varejo.”

Há anos atrás o ex-jogador Zico e um grupo de moradores da Barra da Tijuca conseguiram um referendo para tentar dividir a cidade do Rio de Janeiro em vários municípios. A idéia foi rejeitada nas urnas, mas Zico falava muito do comportamento das pessoas e da segurança pública, afirmando que a Barra sem estar dentro do município do Rio de Janeiro, teria condições de livrar-se da violência.

Não está livre nem da violência e nem de Zico.

Está recheada de Douglas.

Há pouco mais de um ano jovens moradores de outro condomínio saiam às ruas para “exemplar” mulheres de conduta duvidosa (a juízo deles). Quando as encontravam, em nome da sociedade cristã e democrática, aplicavam-lhe uma surra, tomavam os seus pertences e com o produto do trabalho dessas mulheres compravam a droga de cada dia.

Presos, o pai de um deles alegou que seu filho não poderia ficar na mesma cela que criminosos comuns, pois além de estudante de direito “foi criado num ambiente familiar saudável, num condomínio onde tinha tudo o que precisava”.

A moça em questão, a tal de “conduta duvidosa” era uma faxineira. Limpava as casas e apartamentos dos condomínios.

O diretor do programa BBB, exemplo de uso da televisão para fins educativos, formação de caráter, etc, o tal Boninho, juntava-se a amigos no apartamento da freira Narcisa Tamborindeguy, para da janela jogar água suja em mulheres que ao talante deles tinham “conduta duvidosa”. Narcisa ia mais além, em quem ela julgava feio.

E agora? Quem vai proteger a Rocinha da Barra da Tijuca?

Construir muros para evitar que os criminosos dos condomínios tenham rotas de fuga?

A propósito, o que seria “conduta duvidosa”? Não assistir igual a pateta a GLOBO o dia inteiro? Não ficar de joelhos à hora do JORNAL NACIONAL e agradecer as revelações do enviado divino William Boneer? Sair de casa gritando que “Bonner é o nosso Deus e Arruda/Serra nosso profeta?

Adorar durante uma hora por dia Miriam Leitão, Alexandre Garcia, Pedro Bial, Lúcia Hipólito, seria esse um procedimento de penitência para purgar pecados e condutas duvidosas?

Ler VEJA todas as semanas em posição de oração, a FOLHA DE SÃO PAULO todos os dias e uma vez por semana tomar a bênção de D. Pedro no ESTADO DE SÃO PAULO?

O governador Sérgio Cabral, para ser justo, precisa criar uma comissão que estude providências imediatas para isolar os condomínios de Barra e proteger a Rocinha, antes que a população fique em pânico com a violência salvadora desse bando de sacerdotes que leva a cachorrinha ao cabeleireiro de helicóptero, que joga água suja em quem tem “conduta duvidosa”, ou em quem é feio a critério da sóror Narcisa Tamborindeguy.

Muro é a solução que normalmente adotam. Aqui, na Palestina, na fronteira do México com os EUA para evitar que mexicanos entrem no império e contaminem os atiradores de elites que matam pelo menos uma vez por semana num rito da libertação e purificação

Ou quem sabe pedir ao “Congresso” de Miami, sede do governo da Barra da Tijuca, que decrete a intervenção e garanta a atitude com mariners?

Bases militares nos estacionamentos de shoppings para ajudar no combate às drogas?

É possível que alguma usina nuclear do Irã esteja escondida num desses condomínios e agentes do demônio iraniano possam estar construindo uma bomba destruidora de efeito mundial. Ou camponeses do MST em apartamentos grilados pela CUTRALE. Ou palestinos esperando a chegada de Osama bin Laden para planejar um novo ato de “terrrorismo”.

Aposto que se o delegado Pacífico for longe na história vai terminar no prédio sede dessas máfias todas, em São Paulo, o esquema FIESP/DASLU. É onde ocorre aquele negócio clássico do se gritar “pega ladrão” sai todo mundo correndo.

Só não pode abrir a porta dos fundos do gabinete de Gilmar Mendes. Vai morrer com a avalancha de habeas corpus a banqueiros, empresários e latifundiários e verbas que chegam por baixo dos panos naquela de fundar um instituto de direito. Eraldo Pereira o jornalista da GLOBO que Gilmar contratou deve ser o “contador.”

Mas e a Rocinha, como é que fica? Indefesa diante da Barra da Tijuca?

*Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, onde mora até hoje, trabalhou no “Estado de Minas” e no “Diário Mercantil”.

TRAGÉDIA DE ABRIL DE 2010, NO RIO DE JANEIRO

Sete perguntas sobre a chuva no Rio

1- Quando acabou a escravidão (no famoso 13 de maio) para onde foram mandados os escravos agora libertos?

2 - Quem inventou as favelas no Rio, no Brasil, na América Latina, no mundo?

3 – Se tivesse sido feita, desde há 120 anos atrás, a Reforma Agrária, quantos milhões de pessoas morariam no campo ao invés dos morros ou lixões do Rio?

4 – Por que ¼ da população do Rio “quer” morar em favelas?

5 – Quais alternativas foram apresentadas, nos últimos 50 anos para deixar a favela? Qual plano de construções populares, construídas a menos de um quilômetro da favela a ser removida? Qual o valor da mensalidade a ser paga até resgatar o total do valor da casa em 30 anos? Qual a relação deste valor com o salário do morador removido?

6 – Por que as pessoas “escolhem” morar em barracos em cima de barrancos ou na beira de córregos poluídos e em situação de risco?

7 – Por que as pessoas das favelas teimam em não querer mudar de lugar de moradia?


Estas perguntas foram tiradas do sítio www.piratininga.org.br , um núcleo de comunicação de mídia independente. Sugerimos que ao lerem as perguntas, reflitam sobre elas e busquem por seus próprios meios as alternativas de respostas. Boa reflexão.