domingo, 18 de abril de 2010

TRAGÉDIA DE ABRIL DE 2010, NO RIO DE JANEIRO

Sete perguntas sobre a chuva no Rio

1- Quando acabou a escravidão (no famoso 13 de maio) para onde foram mandados os escravos agora libertos?

2 - Quem inventou as favelas no Rio, no Brasil, na América Latina, no mundo?

3 – Se tivesse sido feita, desde há 120 anos atrás, a Reforma Agrária, quantos milhões de pessoas morariam no campo ao invés dos morros ou lixões do Rio?

4 – Por que ¼ da população do Rio “quer” morar em favelas?

5 – Quais alternativas foram apresentadas, nos últimos 50 anos para deixar a favela? Qual plano de construções populares, construídas a menos de um quilômetro da favela a ser removida? Qual o valor da mensalidade a ser paga até resgatar o total do valor da casa em 30 anos? Qual a relação deste valor com o salário do morador removido?

6 – Por que as pessoas “escolhem” morar em barracos em cima de barrancos ou na beira de córregos poluídos e em situação de risco?

7 – Por que as pessoas das favelas teimam em não querer mudar de lugar de moradia?


Estas perguntas foram tiradas do sítio www.piratininga.org.br , um núcleo de comunicação de mídia independente. Sugerimos que ao lerem as perguntas, reflitam sobre elas e busquem por seus próprios meios as alternativas de respostas. Boa reflexão.

2 comentários:

Bruno disse...

Depois de ler, cheguei a seguinte conclusão: o povo e o governo não tomaram e nem tomam medidas para previnir, o que pode se tornar um acidente.
O que aconteçe é que o Estado e o povo, "cagam" de maneira em que ignoram os "problemas que podem surgir".
Existe solução? Para esse tipo de problema? Gostaria que me apresentassem uma. Obrigado por ler.

Vozes da América disse...

Bruno, não me considero um "alguém" para soluções complexas de maneira simples, mas tenho minhas verdades. Não existirá Brasil sem antes formarmos, construirmos o homem/mulher brasileiro e isto só se dará num outro sistema, numa outra conjuntura. Quando estivermos construindo uma sociedade NÃO individualista, NÃO consumista, NÃO capitalista, estaremos moldando um outro humano, que possa perceber nas suas ações individuais consequências coletivas. Enquanto isto, Bruno, estaremos apenas chorando cadáveres. Abraços.