sábado, 10 de abril de 2010

Menos um fascista na África do Sul. E no Rio de Janeiro?



Esta imagem acima é do funeral de Eugene Terreblanche, líder rascista morto há dois dias, membro do partido AWB, pró apartheid da África do Sul. Reparem nos símbolos das bandeiras e das mãos estendidas à direita, que lembram tempos sombrios vividos neste mundo há pouco.

Quando eu olho para a África do Sul e volto meus olhos para o Rio de Janeiro e vejo muros sendo levantados para esconder a favela, quando vejo a tentativa massiva de criminalizar a pobreza, quando ouço discursos fascistas de que a culpa da tragédia recente que se abateu no Estado é do favelado que ocupou as encostas de maneira irregular... temo. A onda fascista pode atravessar o atlântico como em outros tempos nada remotos.

2 comentários:

Laís Salgueiro disse...

Eh preciso colocar ordem nessas ocupacoes irregulares, eh preciso dar um choque nos favelados. Eh preciso aderir a causa a favor da cidade e entao estender os bracos para governo achando que tirando os camelos da nossa linda zona sul e escondendo as favelas as coisas estarao resolvidas. que tal irmos la no morro para ver o que acontece com todos esses que estao tentando esconder?! e vc classe media?! como vc esta?! agora mais segura para andar na praia?! o facismo eh um choque de ordem...

Evandro disse...

Pode atravessar? Pra mim, essa onda do fascismo já atravessou tem um certo tempo... Só que a diferença é que ela é escondida por baixa da máscara de políticos como Eduardo Paes, a igreja evangélica e católica, e a Globo. Tudo fascistas, não-assumidos. Se querem defender uma ideologia, então que falem abertamente o que pensam, e não manipulando o povo.