Pressões de organizações pró-Israel motivaram o cancelamento de uma exposição de desenhos de crianças palestinas programada no Museu de Arte para Crianças (Mocha), em Oakland, nos Estados Unidos. A mostra estava prevista para ocorrer em setembro, promovida pela Aliança do Oriente Médio para a Infância (Meca).
Batizada em tradução livre de "Um olhar de criança sobre Gaza", as imagens proibidas foram feitas por crianças palestinas e abordam os conflitos com Israel. "Os únicos ganhadores aqui são os que gastam milhões de dólares para censurar toda crítica a Israel e o silenciamento das vozes das crianças que vivem todos os dias sob o cerco militar e com a ocupação", afirmou a diretora executiva da Meca, Barbara Lubin, em entrevista ao site do Movimento Palestina Livre.
Confira abaixo algumas das imagens proibidas no museu dos Estados Unidos e que circulam em blogs e emails.
Retirado do sítio da Caros Amigos.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Salve os estudantes de Teresina e Vitória!
Enquanto a crueldade dos governos estaduais aliados às máfias das empresas de ônibus sobem os preços das passagens nas férias escolares, os estudantes e trabalhadores inconformados resistem.
Viva a resistência e o inconformismo! Salve os estudantes de Teresina no Piauí e Vitória no Espírito Santo!
Chico Baeta.
Viva a resistência e o inconformismo! Salve os estudantes de Teresina no Piauí e Vitória no Espírito Santo!
Chico Baeta.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Desabafo entre vômitos e furúnculos
O que vou escrever aqui agora sai de mim como um vômito, como a cabeça de um
furúnculo.
Sai ano entra ano e a história se repete e, como diria Karl Marx, "ora como farsa, ora como tragédia".
O fato é que como professor estou cansado de ver meus alunos morrerem um pouco a cada dia, vítimas do alto consumo de drogas LÍCITAS, em especial o álcool.
Os meios de comunicação que não têm o menor compromisso com a saúde pública e portanto não se importam com o desenvolvimento dos nossos adolescentes e jovens, nem com o inchaço do serviço de saúde, seja público ou privado, nem tampouco com a construção de um país, enchem-nos com suas propagandas exaltando o uso indiscriminado de cervejas, uísques, vodcas, ices e todo tipo de drogas. Associa-se este letal modo de "felicidade" ao prazer, aos amigos, ao sucesso, como se afirmassem que a única possibilidade de ser feliz é brindar a vida com porcentagens cada vez mais exageradas de teor alcoólico.
Miro com energia nesta modalidade de droga pois é estatisticamente a que mais mata. Basta ver os noticiários, nestas mesmas empresas que vendem as drogas (Organizações Globo, Veja (desculpem o palavrão), Época...) após a passagem de ano, o carnaval ou um feriado prolongado. Se gasta rios de dinheiro com operações policiais para conter os abusos do uso de drogas líquidas e lícitas e ainda assim o ano que vivemos sempre supera em desgraça os anos anteriores. Mas logo depois de uma breve reflexão, às vezes de segundos, entram os comerciais e lá estão eles: sambistas, atletas, personalidades do mundo artístico, jovens com caras saudáveis, vendendo drogas de beber.
Fica difícil entrar numa sala de aula com alunos de 13 anos em diante e não identificar um significativo número de gente que experimentou ou faz uso constante de bebidas. Às vezes, passeando pelos sítios sociais do tipo facebook, encontro-me com eles em fotos e, não raro, seguram orgulhosos suas latas e garrafas em meios a risadas sinceras e encontros memoráveis. A felicidade parece ter sido engarrafada e ao romper o lacre, eis que ela surge e embriaga os que dela participam.
Cada rosto que vejo sorrir assim na minha frente imagino o sorriso de satisfação financeira dos donos da AMBEV e seus gerentes da comunicação nacional.
Patético. Mas o Brasil de tantos erros tem um acerto: a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estados de futebol ou de qualquer outra prática esportiva. Faz sentido, pois onde se deveria propagar a saúde (esporte) não se deve vender drogas. Pois é. Mas a FIFA, empresa privada de inúmeras atitudes suspeitas ao longo de sua história e promotora do evento Copa do Mundo está querendo mexer nas leis brasileiras, uma vez que um de seus patrocinadores são vendedores de drogas lícitas e líquidas. Patético o país de inúmeros erros sem acertos.
Nesta última passagem de ano 2011/2012 estava vendo o espetáculo da obviedade dos canais de televisão e, quando pensava ter visto de tudo sobre o ridículo, me aterrorizo. Um tal jornal chamado de Hoje, utilizou uns 3 minutos para falar de uma "tradição" do litoral paulista: a corrida de Santo Onofre, uma espécie de protetor dos bêbados (e deve ser preciso pois além de não terem donos, os bêbados podem se transformar em potenciais assassinos. Acredito apenas que o tal santo só está do lado errado). Bem nesta tenebrosa "reportagem", tanto os âncoras quanto o repórter de campo, narravam com sentimento adesivo as regras, afinal a corrida tinha tantos quilômetros, mas de tantos em tantos metros os participantes deveriam virar uma tulipa de chope, e ganharia que conseguisse completar o circuito sem derramar nenhuma gota, passasse em todos os quiosques estipulados e ainda chegasse em primeiro. Aos vencedores uma entrevista e alguns segundos de fama: "e aí como foi?" perguntava o carrasco. E a vítima idiotizada respondia algo como: andares trôpegos, movimentos "joão sorrisão" (a mais nova babaquice imposta para jogadores igualmente babacas perderem suas personalidades), tombos, sorrisos tortos... e poucas palavras.
Não havia ali uma seringa com resto de ácido. Não havia uma guimba de maconha. Não havia nenhum sacolé com restos de cocaína. Mas havia ali uma horda de drogados devidamente festejados pela hipocrisia que condena as ilícitas e comemora as lícitas.
Em nome da coerência, onde está a lógica?
Em nome das futuras gerações e do futuro da saúde pública brasileira, vale a pena lucrarem as empresas privadas em detrimento de uma geração inteira?
Quem não quiser análises sociais mais profundas, procure conversar com familiares de vítimas de acidentes provocados pelo álcool ou com aqueles que têm em casa filhos ou pais dependentes químicos.
Um brinde ao ano novo!
Chico Baeta
Sai ano entra ano e a história se repete e, como diria Karl Marx, "ora como farsa, ora como tragédia".
O fato é que como professor estou cansado de ver meus alunos morrerem um pouco a cada dia, vítimas do alto consumo de drogas LÍCITAS, em especial o álcool.
Os meios de comunicação que não têm o menor compromisso com a saúde pública e portanto não se importam com o desenvolvimento dos nossos adolescentes e jovens, nem com o inchaço do serviço de saúde, seja público ou privado, nem tampouco com a construção de um país, enchem-nos com suas propagandas exaltando o uso indiscriminado de cervejas, uísques, vodcas, ices e todo tipo de drogas. Associa-se este letal modo de "felicidade" ao prazer, aos amigos, ao sucesso, como se afirmassem que a única possibilidade de ser feliz é brindar a vida com porcentagens cada vez mais exageradas de teor alcoólico.
Miro com energia nesta modalidade de droga pois é estatisticamente a que mais mata. Basta ver os noticiários, nestas mesmas empresas que vendem as drogas (Organizações Globo, Veja (desculpem o palavrão), Época...) após a passagem de ano, o carnaval ou um feriado prolongado. Se gasta rios de dinheiro com operações policiais para conter os abusos do uso de drogas líquidas e lícitas e ainda assim o ano que vivemos sempre supera em desgraça os anos anteriores. Mas logo depois de uma breve reflexão, às vezes de segundos, entram os comerciais e lá estão eles: sambistas, atletas, personalidades do mundo artístico, jovens com caras saudáveis, vendendo drogas de beber.
Fica difícil entrar numa sala de aula com alunos de 13 anos em diante e não identificar um significativo número de gente que experimentou ou faz uso constante de bebidas. Às vezes, passeando pelos sítios sociais do tipo facebook, encontro-me com eles em fotos e, não raro, seguram orgulhosos suas latas e garrafas em meios a risadas sinceras e encontros memoráveis. A felicidade parece ter sido engarrafada e ao romper o lacre, eis que ela surge e embriaga os que dela participam.
Cada rosto que vejo sorrir assim na minha frente imagino o sorriso de satisfação financeira dos donos da AMBEV e seus gerentes da comunicação nacional.
Patético. Mas o Brasil de tantos erros tem um acerto: a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estados de futebol ou de qualquer outra prática esportiva. Faz sentido, pois onde se deveria propagar a saúde (esporte) não se deve vender drogas. Pois é. Mas a FIFA, empresa privada de inúmeras atitudes suspeitas ao longo de sua história e promotora do evento Copa do Mundo está querendo mexer nas leis brasileiras, uma vez que um de seus patrocinadores são vendedores de drogas lícitas e líquidas. Patético o país de inúmeros erros sem acertos.
Nesta última passagem de ano 2011/2012 estava vendo o espetáculo da obviedade dos canais de televisão e, quando pensava ter visto de tudo sobre o ridículo, me aterrorizo. Um tal jornal chamado de Hoje, utilizou uns 3 minutos para falar de uma "tradição" do litoral paulista: a corrida de Santo Onofre, uma espécie de protetor dos bêbados (e deve ser preciso pois além de não terem donos, os bêbados podem se transformar em potenciais assassinos. Acredito apenas que o tal santo só está do lado errado). Bem nesta tenebrosa "reportagem", tanto os âncoras quanto o repórter de campo, narravam com sentimento adesivo as regras, afinal a corrida tinha tantos quilômetros, mas de tantos em tantos metros os participantes deveriam virar uma tulipa de chope, e ganharia que conseguisse completar o circuito sem derramar nenhuma gota, passasse em todos os quiosques estipulados e ainda chegasse em primeiro. Aos vencedores uma entrevista e alguns segundos de fama: "e aí como foi?" perguntava o carrasco. E a vítima idiotizada respondia algo como: andares trôpegos, movimentos "joão sorrisão" (a mais nova babaquice imposta para jogadores igualmente babacas perderem suas personalidades), tombos, sorrisos tortos... e poucas palavras.
Não havia ali uma seringa com resto de ácido. Não havia uma guimba de maconha. Não havia nenhum sacolé com restos de cocaína. Mas havia ali uma horda de drogados devidamente festejados pela hipocrisia que condena as ilícitas e comemora as lícitas.
Em nome da coerência, onde está a lógica?
Em nome das futuras gerações e do futuro da saúde pública brasileira, vale a pena lucrarem as empresas privadas em detrimento de uma geração inteira?
Quem não quiser análises sociais mais profundas, procure conversar com familiares de vítimas de acidentes provocados pelo álcool ou com aqueles que têm em casa filhos ou pais dependentes químicos.
Um brinde ao ano novo!
Chico Baeta
Natal 5: o anticristo - “Mulher que aborta merece ser estuprada”
O arcebispo de Granada, na Espanha, Javier Martínez,
causou polêmica neste último sábado (31/12), durante uma missa, ao afirmar que
o estupro é válido em mulheres que já fizeram aborto voluntariamente. Para
Martínez, “matar uma criança indefesa, em um ato proferido pela própria mãe, dá
ao homem a licença absoluta, sem limites, de abusar do corpo desta mulher, porque
ela trouxe a tragédia para a própria vida”. As informações são do jornal
argentino Diario
Registrado. O religioso espanhol realizava sua homilia no último
dia do ano e aproveitou para criticar a Lei do Aborto, na Espanha.
Os EUA e a democracia: Obama assina um AI-5!
Barack Obama, o presidente do “país da liberdade” acaba
de sancionar uma lei que permite a prisão de qualquer cidadão estadunidense sem
julgamento e por tempo indeterminado. A matéria foi divulgada pelo site
“Democracy Now” e diz que Obama assinou uma lei de novos gastos militares, no
valor de 662 milhões de dólares, que traz em um dos seus artigos a tal
autorização que lembra as mais sanguinárias ditaduras da América Latina.
Kenneth Roth, da organização humanitária “Human Rights Watch”, declarou que: “O
presidente Obama ficará na história como o mandatário que consagrou a detenção
por tempo indeterminado e sem julgamentos nas leis dos Estados Unidos”.
Barbárie no país invadido
O
Afeganistão foi invadido pelos EUA, em 2001, sob a desculpa de “combater o
terrorismo”. Na época, uma das principais propagandas feitas pelos
estadunidenses falava que as mulheres afegãs não tinham direitos e que eram
escravas dos seus maridos. Dez anos depois da invasão, uma jovem afegã de 15 anos de idade foi torturada e mantida
em cativeiro por seu marido militar durante meses quando se recusou a se
prostituir. Os parentes do agressor também participaram dos atos de violência.
Presa no sótão de sua casa, ela teve suas unhas arrancadas, sofreu espancamentos
e foi queimada. Por muitas vezes, ela teve refeições negadas. Seu marido, Gulam
Sakhi, um militar do exército afegão e treinado pelos estadunidenses, e seu
sogro permanecem foragidos. Ao chegarem ao local, as autoridades foram desafiadas
pela sogra. A mãe de Gulam Sakhi argumentava que seu filho havia comprado a
jovem por um dote de mais de quatro mil dólares. Em seu entendimento, seu filho
possuía o direito de fazer o que bem entendesse com a jovem. A jovem foi
resgatada e encontra-se em tratamento médico.
Fidel riu muito com a notícia da sua morte
Na segunda-feira, 2 de janeiro, os mercenários que
vivem em Cuba e são financiados pela CIA e pela Máfia de Miami espalharam nas
redes sociais uma notícia “bombástica”. Yoani Sánchez, uma blogueira que recebe
dinheiro para ficar inventando notícias contra Cuba, anunciou a morte de Fidel Castro.
A notícia foi reproduzida milhares de vezes pela internet. Mas era apenas mais
uma mentira dos mercenários que se passam por “dissidentes”. Fidel deu boas
gargalhadas com a notícia e mandou lembranças aos autores. Despontada, Yoani
escreveu em seu blog: “Fidel não tem importância em nossas vidas.”
Isto o Jornal Nacional e o PIG não publicam : Novos números sobre Cuba
Pouco mais de meio século depois de fazer a Revolução,
Cuba apresenta números impressionantes que agora são divulgados pelo jornal
britânico “The Independent”. Vejamos alguns números apresentados:
1 – Cuba gasta 10% do seu orçamento com educação,
comparado com 4% gasto no Reino Unido e 2% gasto nos EUA, segundo a UNESCO. O
resultado disto é que três em cada cinco cubanos maiores de 16 anos frequentam
algum tipo de curso superior. Todo o sistema educacional é gratuito;
2 – Na questão da política sanitária, Cuba também tem
papel de destaque com uma média de 62,7 médicos para cada 10.000 habitantes e
4,9 leitos hospitalares para cada mil habitantes. A mortalidade infantil na
Ilha é de 4,9 crianças para cada 1.000 nascimentos (nos EUA é de 7 para cada
1.000);
3 – Mais de 20.000 estudantes estrangeiros estudam
medicina em Cuba e, em 2011, 40 estudantes de medicina estadunidenses se
formaram lá para regressar aos EUA e praticarem a medicina atendendo aos mais
pobres.
4- A menor taxa de mortalidade infantil da América. Um relatório divulgado pela imprensa oficial cubana nesta terça-feira (03/01) revelou que o país teve a menor taxa de mortalidade de todo o continente americano no ano de 2011. De acordo com o relatório, reproduzido pelo jornal Granma, de cada mil bebês nascidos no país, apenas 4,9 morreram, em média. O índice coloca o país à frente de Estados Unidos, Canadá e do próprio Brasil. A publicação ressaltou ainda que na região de Las Lunas, no leste da ilha, o índice de mortalidade infantil foi ainda menor: 3,5 mortes para cada mil crianças nascidas.
4- A menor taxa de mortalidade infantil da América. Um relatório divulgado pela imprensa oficial cubana nesta terça-feira (03/01) revelou que o país teve a menor taxa de mortalidade de todo o continente americano no ano de 2011. De acordo com o relatório, reproduzido pelo jornal Granma, de cada mil bebês nascidos no país, apenas 4,9 morreram, em média. O índice coloca o país à frente de Estados Unidos, Canadá e do próprio Brasil. A publicação ressaltou ainda que na região de Las Lunas, no leste da ilha, o índice de mortalidade infantil foi ainda menor: 3,5 mortes para cada mil crianças nascidas.
VIVA A ARGENTINA! Argentina: último ditador do regime militar é condenado
O último ditador do regime militar argentino
(1976-1983), Reynaldo Bignone, foi condenado a 15 anos de prisão no dia 29 de
dezembro, por crimes contra a humanidade. A sentença, ditada por um dos Tribunais
Orais Federais do país, se deve às prisões ilegais cometidas no centro clandestino
de detenção “El Chalet”, dentro de um hospital da Força Aérea argentina. Esta é
a terceira pena recebida pelo ditador, que no ano passado foi condenado a 25
anos de prisão pelas violações aos Direitos Humanos cometidas no Campo de Maio,
outro centro clandestino de reclusão e extermínio, quando era Comandante de
Institutos Militares e, em abril deste ano, foi sentenciado a prisão perpétua
pela repressão ilegal perpetrada entre julho de 1982 e 1983, quando comandou o
país.
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