O
Afeganistão foi invadido pelos EUA, em 2001, sob a desculpa de “combater o
terrorismo”. Na época, uma das principais propagandas feitas pelos
estadunidenses falava que as mulheres afegãs não tinham direitos e que eram
escravas dos seus maridos. Dez anos depois da invasão, uma jovem afegã de 15 anos de idade foi torturada e mantida
em cativeiro por seu marido militar durante meses quando se recusou a se
prostituir. Os parentes do agressor também participaram dos atos de violência.
Presa no sótão de sua casa, ela teve suas unhas arrancadas, sofreu espancamentos
e foi queimada. Por muitas vezes, ela teve refeições negadas. Seu marido, Gulam
Sakhi, um militar do exército afegão e treinado pelos estadunidenses, e seu
sogro permanecem foragidos. Ao chegarem ao local, as autoridades foram desafiadas
pela sogra. A mãe de Gulam Sakhi argumentava que seu filho havia comprado a
jovem por um dote de mais de quatro mil dólares. Em seu entendimento, seu filho
possuía o direito de fazer o que bem entendesse com a jovem. A jovem foi
resgatada e encontra-se em tratamento médico.
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