terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Barbárie no país invadido


O Afeganistão foi invadido pelos EUA, em 2001, sob a desculpa de “combater o terrorismo”. Na época, uma das principais propagandas feitas pelos estadunidenses falava que as mulheres afegãs não tinham direitos e que eram escravas dos seus maridos. Dez anos depois da invasão, uma jovem afegã de 15 anos de idade foi torturada e mantida em cativeiro por seu marido militar durante meses quando se recusou a se prostituir. Os parentes do agressor também participaram dos atos de violência. Presa no sótão de sua casa, ela teve suas unhas arrancadas, sofreu espancamentos e foi queimada. Por muitas vezes, ela teve refeições negadas. Seu marido, Gulam Sakhi, um militar do exército afegão e treinado pelos estadunidenses, e seu sogro permanecem foragidos. Ao chegarem ao local, as autoridades foram desafiadas pela sogra. A mãe de Gulam Sakhi argumentava que seu filho havia comprado a jovem por um dote de mais de quatro mil dólares. Em seu entendimento, seu filho possuía o direito de fazer o que bem entendesse com a jovem. A jovem foi resgatada e encontra-se em tratamento médico.

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