O último ditador do regime militar argentino
(1976-1983), Reynaldo Bignone, foi condenado a 15 anos de prisão no dia 29 de
dezembro, por crimes contra a humanidade. A sentença, ditada por um dos Tribunais
Orais Federais do país, se deve às prisões ilegais cometidas no centro clandestino
de detenção “El Chalet”, dentro de um hospital da Força Aérea argentina. Esta é
a terceira pena recebida pelo ditador, que no ano passado foi condenado a 25
anos de prisão pelas violações aos Direitos Humanos cometidas no Campo de Maio,
outro centro clandestino de reclusão e extermínio, quando era Comandante de
Institutos Militares e, em abril deste ano, foi sentenciado a prisão perpétua
pela repressão ilegal perpetrada entre julho de 1982 e 1983, quando comandou o
país.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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