O samba já ultrapassou o debate quase maniqueísta se era do morro ou do asfalto, até que Noel Rosa versou: "... o samba, na realidade, não vem do morro nem lá da cidade, e quem suportar uma paixão, saberá que o samba então, vem do coração".
O samba já foi instrumento político nas mãos totalitárias de Getúlio Vargas, que usou o samba como exaltação de um Brasil que ele dizia representar.
O samba já foi desqualificado nas rádios, nos auditórios, nos salões de festas.
O samba já foi geneticamente transformado em "pagode", servindo aos interesses vis das gravadoras e transformando em celebridade gente que não queria nada além do que ganhar notoriedade.
O samba é uma militância por ser resistência desde os quilombolas até os becos e favelas.
"samba
agoniza mas não morre
alguém sempre te socorre
antes do suspiro derradeiro".
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