Seguindo o exemplo do que faz o governo do Chile, a Colômbia também resolveu reprimir com muita violência os estudantes que protestam contra a privatização do ensino. Na quinta-feira (10) assistimos a mais uma série de lamentáveis cenas de violência e os alvos foram os estudantes que se manifestavam pela Greve Nacional Universitária, no departamento de Cauca, município de Popayán. A greve foi convocada para dizer não à Lei 30, que privatiza a educação.
A manifestação transcorria normal e pacificamente até que chegaram o Esquadrão Móvel Anti-distúrbios (Esmad) e o Esquadrão Móvel de Carabineiros (Emcar) por volta das 14h, quando os manifestantes já se dispersavam pelo centro da cidade. A partir daí, usando veículos militares, teve início uma sessão de violência gratuita contra os estudantes, trabalhadores e demais participantes da manifestação. A repressão usou todo o seu arsenal: bombas de gás lacrimogêneo, tiros com balas de borracha, bombas de aturdimento e explosão. O saldo foi de dez estudantes detidos - entre eles menores de idade - que se encontram na Unidade de Retenção Imediata (RUI) de Popayán. A ação também deixou alguns feridos gravemente.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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