Morreu há algum tempo a dignidade. Ela agonizava há milhares de anos vitimada por uma doença crônica e típica aos humanos.
Durante o tratamento teve melhoras significativas com revoluções sociais importantes que inverteram a lógica do consumo para a lógica do ser. Mas mesmo em países que inventaram este tratamento ela padeceu, pois alguns destes Estados não mantiveram o tratamento até o fim.
A família manda avisar aos interessados que nesta última semana, com o auto exílio do Deputado Marcelo Freixo para o exterior, perseguido e ameaçado por quadrilhas milicianas com total complacência do poder público, a dignidade faleceu.
A missa de sétimo, oitavo, nono... dias, tem que ser nas ruas pois a dignidade é uma entidade que pode renascer e assim, nos redimir.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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