segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Governo aprova anistia para Marighella.

Segunda-feira (05/12), no dia em que Marighella faria 100 anos, a Comissão de Anistia do Ministério da Jus-tiça reconheceu que ele foi perseguido pelo Estado desde os anos 30, na ditadura de Getúlio Vargas. Após ser libertado, em 1945, Marighella foi eleito deputado federal constituinte. Teve o mandato cassado em 1947, quando o Partido Comunista foi declarado ilegal, e passou à clandestinidade. O período final de perseguições foi entre o golpe militar de 1964 e o seu assassinato por agentes do Dops (Departamento de Operações Políticas e Sociais), numa emboscada em São Paulo.
A viúva de Carlos Marighella, Clara Charf, 86, disse segunda-feira (5) que a concessão da anistia política restabelece a verdade sobre o guerrilheiro, morto em novembro de 1969. “Durante muitos anos, eles mentiram, acusaram e jogaram o nome das pessoas na lama para tirar a resistência do povo brasileiro”, discursou, em ato em Salvador.

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