terça-feira, 1 de maio de 2012

Em busca da verdade!


 O Ministério Público Federal protocolou requerimento para abertura de uma ação penal na Justiça Federal de São Paulo acusando o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado da Polícia Civil Dirceu Gravina por crime de sequestro qualificado de Aluízio Palhano. Segundo o MPF, se forem processados e condenados, os acusados podem receber penas entre dois e oito anos de prisão. Um dos principais sindicalistas do Brasil na época, Palhano foi preso pela ditadura no dia 24 de abril de 1971, torturado e “desaparecido”.
Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, 42 anos, bancário, formado em direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, presidente da Confederação Nacional dos Bancários e vice-presidente da antiga CGT, a Central Geral dos Trabalhadores. Foi preso pelos órgãos da repressão e levado para o Doi-Codi – uma das principais prisões clandestinas daquele período, que funcionava sob comando do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – na rua Tutóia, na cidade de São Paulo. Nunca mais foi visto!

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