domingo, 7 de abril de 2013

Mais um Império em franca decadência!


Mais cortes nos EUA. Desde segunda-feira (01), os estadunidenses estão sentindo os do maior corte de gastos da História. Conhecido como “sequestro”, o gatilho, que começou a vigorar em 1º de março, determina a redução de cerca de 8% das despesas de cada órgão público federal até setembro.
Depois de um mês buscando alternativa para a crise interna negociando com sindicatos, o governo Obama resolveu fazer um programa de dispensa periódica não remunerada de servidores, fim das horas extras e redução de programas sociais. Serão afetados desde o atendimento da Seguridade Social até audiências de tribunais, passando pelo controle de tráfego aéreo, as pesquisas do Escritório do Censo, a realização de exames de saúde, o licenciamento ambiental e o funcionamento de parques nacionais. As transferências a estados e cidades também serão reduzidas — há condado racionando até papel higiênico para fazer frente ao ajuste fiscal.
A situação é muito séria, segundo levantamento do Center for American Progress. Por exemplo, com menos US$ 350 milhões, o Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças estima deixar de fazer 25 mil tomografias para detecção de câncer e de oferecer 540 mil doses de vacina. Centros de saúde que funcionam com fundos federais podem não atender 900 mil pacientes em 2013.
Sem US$ 1,6 bilhão este ano, o Departamento de Justiça cortará US$ 20 milhões só do programa contra violência à mulher, deixando quase 36 mil vítimas sem acesso a abrigo, serviços legais e apoio aos filhos. Mais de 600 mil grávidas e crianças de baixa renda deverão ser excluídas de programas de nutrição. (A matéria está no New York Times)
Doentes com câncer perderão atenção médica! Milhares de pessoas que lutam contra o câncer nos EUA perderão seus tratamentos clínicos especiais como consequência dos cortes que estão sendo feitos no orçamento do governo. Representantes dos centros de saúde estadunidenses confirmaram que nas últimas semanas tem sido impossível obter as requisições de material para quimioterapia.
O chefe executivo da uma clínica oncológica em Nova Iorque, Jeff Vacira, disse que se viu obrigado a recusar cerca de um terço dos 16 mil pacientes porque já não há dinheiro suficiente para os tratamentos. 

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