domingo, 18 de novembro de 2007

Patético I

Os países do Mercosul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina) convidaram outros países do continente sul americano para fazer parte do bloco. Foi assim com o Chile e também com a Venezuela.
Para que os países convidados sejam efetivados, quem vota contra ou a favor, é o parlamento dos países membros do Mercosul e aí começa o problema. Os deputados brasileiros estavam demorando demais para aceitar a Venezuela, quando o Presidente Hugo Chavéz revelou aquilo que todos sabem, mas poucos gostam de ouvir, "o parlamento brasileiro é marionete dos interesses dos EUA, por isto, hesitam em aceitar a Venezuela como membro do Mercosul". Pronto, fez-se a discórdia. Respostas oficiais de um lado, contra resposta do outro, muita bobagem na imprensa (vendida aos EUA) no Brasil, algumas capas da Veja, Época, e aberrações do gênero.
Até que, o crédulo parlamento brasileiro, escolheu para ser o relator do parecer sobre a Venezuela, o representante máximo de sua credibilidade, o incontestável, ilibado, honestíssimo... Deputado Paulo Salim MALUF!? Isto mesmo, o velho Maluf, aquele que teve contas (no plural por favor) descobertas no exterior e que não condizem com seus rendimentos, aquele que responde a processos por lavagem de dinheiro e evasão de divisas no exterior, mas que no Brasil é tratado por Vossa Excelência.
O patético foi ver o deputado Maluf, dizer que Hugo Chavéz é um "ditador", que " o presidente da Venezuela não merece o cargo que ocupa", que "é um mal a ser combatido" e ...
Bem, primeiro que de ditadura, devo admitir, o Maluf entende, pois foi prefeito biônico de São Paulo e governador biônico do Estado de São Paulo nos tenebrosos tempos da ditadura militar. Serviu como um bom lacaio aos ditadores e fez fortuna nesse tempo, daí não poder esclarecer a origem suja de seu dinheiro. Foi ele, quando prefeito pela ARENA partido dos militares golpistas, quem presenteou cada jogador brasileiro campeão da copa do mundo de 1970 no México, com um fusca, mas com dinheiro público claro.
E, assim, depois de dizer o que quis do presidente da Venezuela com o silêncio complacente dos meios de comunicação de massa do Brasil, terminou seu relatório dizendo que aceita a Venezuela no Mercosul. Estranho? Não, petróleo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oiii
Poxa, é a primeira vez q venho aqui!! Gostei mto de todas as questões abordadas e vou me tornar uma visitante assídua!!
Valeu cabeçaaaaa!! rsrs bjinhus =]