Amanhã fará 38 anos da mais triste página da história chilena e da nossa América. Aquele ataque terrorista não foi só um golpe, foi a extirpação de um sonho, o socialismo democrático.
Pela primeira vez o socialismo chegava ao poder pelo voto, dentro dos marcos criados pela burguesia desde os primórdios iluministas. Uma frente ampla de esquerda - Unidade Popular - composta por socialistas, comunistas e anarquistas fora eleita e fizera profundas reformas.
Reforma agrária, educacional, estatização de empresas estadunidenses que infringiam as leis chilenas, ampla campanha contra fome... o Chile caminhava para uma nova experiência mundial - o socialismo sem sangue.
Mas foi com sangue que os ataques terroristas sufocaram este sonho. Os EUA, utilizando seu braço armado, a Cia, em aliança com a direita chilena que perdia os seus seculares pivilégios, bombardeou o Palácio presidencial de La Moneda e implantou a mais tirânica ditadura da América Latina, os terríveis anos Pinochet.
Neste 11 de Setembro pensemos no terrorismo para que não volte a acontecer em nenhum lugar do mundo, pois às vezes, a dor que dizemos sentir já fora por nós provocada.
Viva Allende!
Viva o Chile!
Viva a América Latina livre!
http://www.youtube.com/watch?v=WDEq1a6zYmo - Documental EE.UU. vs Allende. Recontrucción histórica basada en los archivos desclacificados de la C.I.A. y el libro "Salvador Allende Cómo la Casa Blanca provocó su muerte", de la periodista chilena Patricia Verdugo. Dirigido por Diego Marín Verdugo.
http://www.youtube.com/watch?v=xZeEfXjTNu4 - Último discurso de Salvador Allende
Em tempo: Leia algumas matérias abaixo o último discurso de Salvador Allende antes do ataque terrorista de 1973.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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