A Monsanto inicia em outubro as primeiras plantações da segunda geração de soja transgênica em 500 propriedades no Brasil. Trata-se do teste final para a coloca-ção do produto no mercado. A nova semente, a Intacta, possui dois genes modificados. A tecnologia está em fase final de aprovação e já foi apresentada nas feiras agrícolas no país. O produto será submetido a um último teste e a empresa vai contar com 500 produtores, que devem iniciar o plantio já na próxima safra que inicia em outubro. A pesquisa foi desenvolvida no Brasil, e aprovada por autoridades brasileiras e estadunidenses, mas, para serem vendidos no exterior, ainda são necessários avais da China, Japão a aprovação da União Europeia. Mas a nova tecnologia conta com uma desvantagem. O produto requer o plantio de uma área de 20% de soja convencional, separadamente dos campos de soja modificada. É o chamado “refúgio”, e o motivo é evitar a proliferação de insetos resistentes. Se houver o plantio do transgênico puro, as larvas mais resistentes proliferam, gerando uma seleção natural de superinsetos não afetados pela proteína transgênica. Como o refúgio atrai todos os insetos da lavoura e não recebe a proteção do inseticida, a produção dessa área é descartada pelo agricultor.
Sugestões de leituras:
http://www.agrisustentavel.com/trans/crisanto.htm
http://www.monsanto.com.br/
http://vivoverde.com.br/
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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