Mais uma vez na história, repetindo o que ocorreu no Vietnam, o “glorioso” e “imbatível” exército estadunidense sai derrotado em uma guerra. Durante mais de 10 anos os EUA mantiveram um bloqueio total ao Iraque, enfraquecendo sua economia e desgastando suas forças. Durante todo esse tempo, bombardeou quase diariamente o território iraquiano. Foram dezenas de milhares de mortos durante os dez anos de ataques aéreos, prévios à invasão. Entre os sobreviventes da agressão, houve milhares de crianças, acometidas de leucemia pela radiação das munições com urânio empobrecido.
Quando iniciaram a invasão, em 2003, encontraram um exército debilitado e parte do território arrasado. Depois disso, a ocupação causou a morte de mais de 100 mil civis, 20 mil soldados iraquianos e 4.800 militares invasores (4.500 estadunidenses). Milhares e milhares de cidadãos iraquianos ficaram feridos, bem como soldados invasores, a maioria deles mutilados. As cidades foram arrasadas — mas se dividiram os poços de petróleo entre as empresas dos países que participaram da coligação militar invasora.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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