Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Na Inglaterra, trabalhador virou sinônimo de parasita e desajustado.
A
mídia inglesa criou uma nova expressão que está aparecendo cada vez mais em
jornais, TVs e até em páginas da Internet. Trata-se de uma nova palavra sem
definição própria: “chavs”. O termo vem sendo usado para menosprezar o jovem
pobre, que não encontra trabalho fixo e vive em dificuldades, recebendo ajuda
do Estado. Mas é também usado para definir o jovem trabalhador de baixo salário
que anda com roupas comuns. Seja qual for a definição para “chavs”, o grave
nisto tudo é que a classe trabalhadora na Inglaterra teve sua dignidade roubada
nos últimos trinta anos! Os conceitos neoliberais introduzidos por Margaret
Thatcher acabaram de vez com a imagem dos trabalhadores ingleses que agora são
vistos como parasitas que vivem à custa de ajudas do Estado. É o triunfo de um
individualismo que afundou o sistema de valores solidários da classe
trabalhadora. Em 1979 havia sete milhões de operários com um forte peso de
mineiros, portuários e do setor automotivo. Hoje há dois milhões e meio, as
minas desapareceram e só a empresa automotiva, em mãos estrangeiras, está
crescendo.
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