quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

África, um continente sem história?



Por Emir Sader
Não há região do mundo mais vítima da naturalização da miséria do que a África. Na concepção eurocêntrica, bastaria cruzar o Mediterrâneo para se ir da “civilização” à “barbárie”. Como se a África não tivesse história, como se seus problemas fossem naturais e não tivessem sido resultado do colonialismo, da escravidão e do neocolonialismo.
Continente mais pobre, mais marcado por conflitos que aparecem como conflitos étnicos, região que mais exporta mão de obra – a África tem todas as características para sofrer a pecha de continente marcado pelo destino para a miséria, o sofrimento, o abandono.
Depois de séculos de despojo colonial e de escravidão, os países africanos acederam à independência política na metade do século passado, no bojo da decadência definitiva das potências coloniais europeias. Alguns países conseguiram gerar lideranças políticas nacionais, construir Estados com projetos próprios, estabelecer certos níveis de desenvolvimento econômico, no marco do mundo bipolar do segundo pós-guerra.

Para ler o artigo completo e outras matérias confira edição de janeiro da revista Caros Amigos, já nas bancas.

2 comentários:

Felipe disse...

No entiendo cómno puede continuar esta artículo, favor explicar si es posible, saludos atentos.

Vozes da América disse...

Caro Felipe, se entendi sua pergunta, este artigo continua na revista Caros Amigos do mês de Março de 2012. Se ficar difícil de você conseguir esta revista, pois não sei de onde você é, tentarei enviar o artigo todo (caso eu consiga) ou mande-me seu endereço que eu compro a revista aqui e lhe mando via correio.
Abraços!