segunda-feira, 23 de abril de 2012

Não poderia ser diferente!


 A União Europeia, o FMI e o governo dos EUA criticaram na terça-feira (17) a decisão do governo argentino de reestatizar a petrolífera YPF e advertiram que as nacionalizações apenas comprometerão o fluxo de investimentos no país.
Solidarizando-se com a multinacional espanhola Repsol, o bloco europeu considerou a ação como “ilegal” e suspendeu uma reunião bilateral agendada para os próximos dias 19 e 20 de abril, em Buenos Aires.
A Repsol, que havia comprado a YPF durante a privataria do governo Ménem, vai reivindicar à Argentina pelo menos 10,5 bilhões de dólares em compensação pela expropriação e alega que sua participação nos ativos da petrolífera equivale a um total de 15,8 bilhões de dólares.
Repsol iria vender a YPF. A Repsol estava em negociações para a venda da petrolífera argentina à companhia chinesa Sinopec, e todas as negociações  foram feitas nas costas do governo argentino, que teria uma palavra final sobre a operação. A nacionalização anunciada por Cristina Kirchner abortou o negócio que podia render 7,7 bilhões de euros, de acordo com reportagem do jornal britânico Financial Times.

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