domingo, 17 de março de 2013

Naquele país genocida...


 Ibrahim al-Aaraj, advogado de prisioneiros palestinos, denunciou no domingo (10) que o Serviço de Prisões de Israel está fazendo pressão contra os que protestam fazendo greve de fome. Ele informou que Muhamad al-Nayar, Zacariya al-Heih e Ibrahim al-Sheij estão sem comer desde 26 de fevereiro em protesto contra a prisão sem acusação formal e sem julgamento. Muhamad al-Nayar disse ao advogado que “oficiais do serviço de inteligência estão ameaçando com punições e suspensão de visitas se não suspendermos o protesto”.
Outros dois prisioneiros, Jafar Izz al Din e Tareq Qadan, que estão em “prisão administrativa”, estão sem comer desde 28 de novembro de 2012 e também são ameaçados por militares israelenses. A chamada “prisão administrativa” é uma invenção do governo israelense que permite a prisão de palestinos sem qualquer acusação formal e sem julgamentos, podendo ser prorrogada a qualquer momento, sem justificativa.
Entidades internacionais denunciam que há cerca de 5.000 palestinos presos em Israel, vivendo em condições desumanas, sem água limpa, comida saudável, atendimento médico e acompanhamento de advogados.
UNICEF condena Israel. 
Claro... Nós sabemos que nada vai acontecer e todos vão continuar calados! Mas não vamos nunca cansar de denunciar o que acontece em Israel, com o apoio e os aplausos dos EUA.
Em comunicado oficial, o Fundo nas Nações Unidas para a Infância (UNICEF) denunciou e condenou o Estado de Israel pelo tratamento dado às crianças palestinas e prisões irregulares de menores de idade que são mantidos em cárceres junto com adultos e sem direito a advogados e visitas. O comunicado pede que a Comunidade Internacional e entidades de direitos humanos assumam suas responsabilidades éticas, jurídicas e políticas na defesa das crianças palestinas presas em cárceres israelenses.
Será que a Rede Globo e o Didi vão fazer um programa “criança esperança” a favor das crianças palestinas?

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