sábado, 28 de junho de 2008

Eu, 1996 e 2008. Esclarecimentos sobre a pesquisa realizada "Diários de Campo"

Os diários de campo publicados abaixo, foram frutos de uma pesquisa que fiz, junto com a equipe da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ - em 1996 quando lá trabalhei na condição de pesquisador.
Naquela época, nos havia sido encomendado um trabalho que visava saber, pela ótica do usuário/paciente, qual o impacto do serviço público de saúde, se positivo ou se negativo para ele que, afinal de contas seria o maior beneficiado ou maior vítima das políticas públicas nesta área.
A observação no campo contou com uma equipe multidisciplinar, e a "observação participativa" foi o método que utilizamos. Varremos dois hospitais municipais: O Salgado Filho no Méier, portanto zona norte da cidade e o Miguel Couto na Gávea, zona sul.
Cobrimos todos os turnos - manhã, tarde, noite e madrugada - nos sete dias semanais, por vários meses. Atentos a tudo, tentávamos entrevistar pacientes desde que estivessem em mínimas condição de falar, além é claro, de todos os profissionais envolvidos na área de saúde.
O resultado pode ser conferido no formato dos "diários de campo" que foram publicados neste blog e as conclusões pertencem ao leitor. Mas lembre-se: Naquele ano de 1996 o prefeito era o mesmo César Maia de hoje, que tenta uma "reeleição" sob o nome de Solange Amaral, fiel escudeira do Imperador do Piranhão.
Na época deste trabalho o condidato de César Maia era o hoje seu desafeto Luiz Paulo Conde e a encomenda feita á Fiocruz visava dar números otimistas para alavancar a candidatura do fraquíssimo candidato, que para engrossar mais um triste capítulo da história recente do Rio de janeiro, fora eleito.
O discurso acadêmico burocrático e as teias que ligavam a Fiocruz à Prefeitura na época não permitiram que fosse publicado esses relatos que hoje exponho aqui no Vozes da América. Portanto, considero inéditas as publicações abaixo. Boa leitura!

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