domingo, 13 de maio de 2012

EUA


Flagrante provocação. Na segunda-feira (07), a Força Aérea dos EUA iniciou “manobras militares conjuntas” com a Força Aérea da Coréia do Sul. Estão sendo utilizados 60 aviões de combate e centenas de pilotos dos dois países. Segundo informe oficial, as “manobras” se estenderão até sexta-feira (18) e incluirão simulações de combates, reabastecimento de combustível no ar e neutralização de um sistema de defesa “inimigo”.
O governo da Coréia do Norte está denunciando que as manobras acontecem muito perto da fronteira entre os dois países, o que aumenta a tensão na região. 
Enquanto isto, em Miami... A polícia estadunidense continua absolutamente parada e nada fez para desvendar o atentado contra a agência de viagens em Coral Gable. O FBI, que nos filmes de TV aparece com tanta eficiência, está em passo de tartaruga e já prorrogou duas vezes o início das investigações para descobrir quem colocou a bomba no escritório da empresa de viagens Airline Brokers, uma das poucas que vendem pacotes de turismo para Cuba.
A conhecida deputada representante da extrema direita estadunidense, Ileana Ros-Lehtinen, resolveu também se calar e nada diz sobre o atentado. Afinal de contas, ela foi a maior defensora do terrorista Orlando Bosch e continua sustentando o canalha maior, Posada Carriles.
O que ainda escondem? A juíza federal estadunidense Gladys Kessler negou na sexta-feira (11) o pedido para divulgar o último volume do informe oficial da CIA sobre a fracassada invasão do país à Baía dos Porcos, em Cuba, em abril de 1961. O NSA (sigla em inglês para Arquivos da Segurança Nacional) pediu em abril de 2011 (data do aniversário de 50 anos da tentativa de golpe), a abertura do quinto volume dos documentos. Apenas os quatro primeiros volumes foram liberados. O quinto é protegido por um dispositivo conhecido como “privilégio do processo deliberativo”, ou seja, estão imunes da lei.
O quinto volume, segundo Kornbluh, relata uma forte crítica à operação escrita pelo então diretor-geral da agência Lyman Kirkpatrick “que apenas demonstra o rancor da CIA em relação aos seus próprios oficiais (...) (A censura) tem por objetivo evitar a vergonha, a CIA não quer que o público tenha conhecimento deste volume”, protestou.

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