Está marcada para este domingo (20) a grande concentração popular diante das portas do Fort Benning – instalação do Exército dos EUA (Columbos, na Georgia) – para uma grande manifestação humanitária pelo fechamento do Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, mais conhecido como Escola das Américas (ou “Escola de Torturadores”), e pelo fim da militarização imposta pelos Estados Unidos. De acordo com a Rede de Alternativas, a Escola das Américas é considerada hoje um lugar para o treinamento de assassinos. Nas palavras do padre Roy Bourgeois, fundador da SOA Watch, “a SOA é o braço militar [dos EUA] para proteger a ganância de 1%, à custa de 99%, ao longo das Américas”.
Entre os mais destacados ex-alunos da “Escola” estão Manuel Noriega, militar que participou do golpe de estado que derrubou o Governo de Arnulfo Arias (Panamá); Elías Wessin, também envolvido em golpe de Estado, derrubou o Governo de Juan Bosh (República Dominicana); Hugo Banzer, militar que chegou à presidência em 1971 ao derrubar o general Juan José Torres em um golpe de Estado e após isso instaurou uma ditadura; Vladimiro Montesinos, assessor do ex-ditador peruano Alberto Fujimori, atualmente preso por corrupção e tráfico de drogas; e Roberto Eduardo Viola, militar ex-presidente da Argentina durante o ano de 1981.
Ouvir as vozes da América, continente que testemunhou mais de 500 anos de exploração. Deixem os gritos dos excluídos entrar em suas almas e verão que o sangue derramado em nossos campos não fertilizaram a terra, que a soberba dos imperialistas se camufla em guerras ou globalização, que nosso povo pagou com suas vidas o alto preço dos lucros. A literatura e história são as nossas armas e com elas, havemos de continuar resistindo, recriando a latinidade.
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