domingo, 12 de fevereiro de 2012

A cidade mais miserável dos EUA!


 No final da semana passada, a revista Forbes surpreendeu muita gente no sul da Flórida ao afirmar que a qualidade de vida em três cidades do estado é a pior em todos os EUA. E em primeiro lugar aparece Miami, a cidade emblema, chamada de “Porta das Américas” pela publicidade turística, ou o “Eldorado”, segundo a propaganda política. Seguem-se Fort Lauderdale e West Palm Beach, onde a nata dos milionários estadunidenses possui suas casas de verão. Exatamente Miami, residência oficial de terroristas fugitivos e golpistas de todo o mundo!
Segundo a revista, a crise imobiliária, o alto custo de vida, a taxa de criminalidade, a corrupção política, a falta de serviços sociais e a pouca atenção de qualidade dos hospitais públicos, são as principais razões para considerar o sul da Flórida como um inferno para viver. A situação é tão ruim que a Forbes não consegue deixar de chamar a atenção para o fato de que, em termos globais, o caso de Miami é ainda mais dramático que o de Detroit, considerada a cidade dos Estados Unidos com o maior número de homicídios e assaltos.
E os pobres, incluindo a classe média, vivem seus piores momentos. Além da desvalorização de suas casas, o desemprego atingiu níveis galopantes (13%, maior que a média nacional de 10%), os serviços sociais foram recortados, as ajudas aos idosos praticamente desapareceram e, acima de tudo, os programas de auxilio à recolocação dos imigrantes já não existem. Até as bibliotecas, um lugar onde mais de 50% dos leitores habituais de Miami acodem para poder consultar a internet e ler, dado os altos preços dos livros, estão sendo fechadas ante a falta de fundos públicos para mantê-las abertas.
Os jornais locais raramente falam dos problemas sociais. A crise local é sempre abordada de um ponto de vista financeiro e não social. Durante os anos 1990, a organização de direitos humanos America’s Watch, considerou Miami como a pior cidade dos Estados Unidos em matéria de liberdade de expressão.

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