Os maiores aquíferos da Europa se encontram na região
euro-asiática, destacando-se, por sua dimensão, a bacia Russa, mais próxima à
região polar. A Europa ocidental se vê reduzida a um único aquífero de médio
porte, na bacia de Paris. Em quase todos os casos, as reservas de água da
Europa padecem de problemas que afetam sua qualidade, o que ampliou
drasticamente o consumo de água engarrafada. A Europa registra,
proporcionalmente, a maior taxa mundial de extração de água para consumo humano:
do total de água que se extrai, mais de 50% é utilizada pelos municípios,
aproximadamente 40% se destina à agricultura e o resto é consumido pelo setor
industrial.
A Ásia depende dos grandes aquíferos do norte de China
e a Sibéria, mais próxima da região polar. Um dos casos mais graves é o da
Índia, que junto com os Estados Unidos, tem uma das taxas mais altas de
extração de água subterrânea do mundo.
A América do Sul possui três grandes aquíferos: a Bacia
do Amazonas, a Bacia do Maranhão e o sistema aquífero Guarani, que mais parece
um “mar subterrâneo” de água doce que se estende por quatro países do cone sul:
Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. Pelo volume das reservas destes aquíferos
e pela capacidade de reposição de água destes sistemas, a América do Sul
representa a principal reserva de água doce do planeta.
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