domingo, 25 de março de 2012

Trabalhadores dormiam com ratos e morcegos

Trabalhadores de lavouras de soja, café e milho que dormiam com ratos e morcegos foram resgatados do trabalho escravo, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, no interior de Goiás. Além das péssimas condições de vida, as jornadas de trabalho chegavam a 16 horas por dia.

Os 24 trabalhadores resgatados estavam nas fazendas Monte Alegre, Pindaíbas e Cachoeira de Montividiu, todas pertencentes ao grupo Ypagel, nos municípios de Rio Verde e Montividiu. O gerente responsável pela colheita de soja, Antônio Osvaldo Gonçalves, afirmou a Daniel Santini, da Repórter Brasil, que todos os sócios estavam viajando e que não poderiam se pronunciar.

De acordo com matéria da Repórter Brasil, o estado dos alojamentos era precário, com condições inadequadas de habitação. “Esses locais estavam em péssimas condições. Eram sujos e sem higiene, não tendo nenhuma estrutura para servir como moradias. Os únicos móveis existentes no local eram as camas velhas. Tinha trabalhador que nem colchão tinha, estavam dormindo ‘na tábua’. Era uma situação de total degradância. Os alojamentos estavam infestados de ratos e morcegos, que, durante o dia, dormiam sossegadamente na cozinha”, disse o auditor fiscal do trabalho Roberto Mendes, coordenador da ação.

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