quarta-feira, 11 de abril de 2012

MULHER E OS SEXOS


                    
  Guerra entre sexos também não é intolerância? Até onde vai o feminismo e o machismo na nossa sociedade.
   Na semana do dia internacional da mulher, muito se discute sobre seu papel na sociedade. O fato é que até hoje muitas mulheres são espancadas, são tratadas como objeto e mesmo tendo ganhado muito espaço no mercado de trabalho, pesquisas revelam que não ganhamos o mesmo que os homens (aproximadamente 30%), mesmo desempenhando a mesma função.
    No jornal, o dia da mulher resume-se (salvo algumas pequenas felicitações de feliz dia da mulher) a anúncios de promoções de secadores de cabelo, aparelhos de depilação de ultima geração e etc. Pouco se fala da luta de muitas mulheres (algumas delas sendo famosas, mesmo com a maioria permanecendo no anonimato e acabando por se perder pela história) que conquistaram seu espaço na sociedade e nos fizeram ganhar direitos como o de votar e estudar. Luta da qual, eu tirei proveito, pois hoje tenho acesso ao estudo, tenho direito de votar e posso estar escrevendo esse artigo.
   Não vamos deixar de lutar, não é isso. Nós queremos ser reconhecidas e termos nossos direitos, queremos conquistar nosso lugar na sociedade, vamos aceitar ser mulher com muito orgulho, não vamos nos masculinizar, não vamos ser escravas da beleza ou do padrão que julgam ser o bonito. Como se cada mulher tivesse dentro dela outras mil mulheres que pudessem aflorar. Podemos ser ao mesmo tempo vaidosas e cultas, inteligentes e sensíveis, fortes e carinhosas.
   Há também, o lado das mulheres que se revoltam a tal ponto de serem feministas, segundo elas, defendendo a luta contra a intolerância ao sexo feminino. Todavia, existem mulheres machistas e mulheres feministas e ambas tem algo muito comum: acreditam na superioridade de algum sexo. Ora, se as feministas lutam contra a intolerância, o que há de mais intolerante do que achar que seu sexo necessita mais direitos que o outro? O objetivo não é causar uma guerra entre sexos e sim provar que ela não precisa existir.
   Não existe o sexo frágil nem o sexo forte, existem dois sexos totalmente diferentes e que cujas características se completam totalmente. Poderíamos pensar também que todo homem tem um pouco do feminino e toda mulher tem um pouco do masculino e entrar em um pensamento filosófico que nos permite enxergar a relação entre sexos como o símbolo chinês ‘yin-yang’, o princípio da dualidade, a busca pelo equilíbrio que só chegará quando houver respeito mútuo.

Lara de Souza Berruezo  

3 comentários:

caroline richau disse...

perfeito, lara!!!!!nada mais justo que aproveitar esta data para esclarecer ideias altamente egocêntricas, as quais nos impedem de conviver livremente!!!se existem homens e mulheres é porque um completa o outro e não que isto signifique uma disputa!!mais uma vez a vontade de ser superior grita mais alto, isso explica a maioria das guerras ao decorrer dos tempos!!!!parabéns pelo artigo!!!

caroline richau disse...

perfeito, lara!!!!!nada mais justo que aproveitar esta data para esclarecer ideias altamente egocêntricas, as quais nos impedem de conviver livremente!!!se existem homens e mulheres é porque um completa o outro e não que isto signifique uma disputa!!mais uma vez a vontade de ser superior grita mais alto, isso explica a maioria das guerras ao decorrer dos tempos!!!!parabéns pelo artigo!!!

Marília disse...

Gostei muito do texto, Lara! Muito bem escrito além de mostrar um lado da intolerância que é muitas vezes despercebido. Parabéns! Beijinhos!