Guerra entre sexos também não é intolerância?
Até onde vai o feminismo e o machismo na nossa sociedade.
Na semana do dia internacional da mulher, muito se discute sobre seu
papel na sociedade. O fato é que até hoje muitas mulheres são espancadas, são
tratadas como objeto e mesmo tendo ganhado muito espaço no mercado de trabalho,
pesquisas revelam que não ganhamos o mesmo que os homens (aproximadamente 30%),
mesmo desempenhando a mesma função.
No jornal, o dia da mulher resume-se (salvo algumas pequenas
felicitações de feliz dia da mulher) a anúncios de promoções de secadores de
cabelo, aparelhos de depilação de ultima geração e etc. Pouco se fala da luta
de muitas mulheres (algumas delas sendo famosas, mesmo com a maioria
permanecendo no anonimato e acabando por se perder pela história) que
conquistaram seu espaço na sociedade e nos fizeram ganhar direitos como o de
votar e estudar. Luta da qual, eu tirei proveito, pois hoje tenho acesso ao
estudo, tenho direito de votar e posso estar escrevendo esse artigo.
Não vamos deixar de lutar, não é isso. Nós queremos ser reconhecidas e
termos nossos direitos, queremos conquistar nosso lugar na sociedade, vamos
aceitar ser mulher com muito orgulho, não vamos nos masculinizar, não vamos ser
escravas da beleza ou do padrão que julgam ser o bonito. Como se cada mulher
tivesse dentro dela outras mil mulheres que pudessem aflorar. Podemos ser ao
mesmo tempo vaidosas e cultas, inteligentes e sensíveis, fortes e carinhosas.
Há também, o lado das mulheres que se revoltam a tal ponto de serem
feministas, segundo elas, defendendo a luta contra a intolerância ao sexo
feminino. Todavia, existem mulheres machistas e mulheres feministas e ambas tem
algo muito comum: acreditam na superioridade de algum sexo. Ora, se as
feministas lutam contra a intolerância, o que há de mais intolerante do que
achar que seu sexo necessita mais direitos que o outro? O objetivo não é causar
uma guerra entre sexos e sim provar que ela não precisa existir.
Não existe o sexo frágil nem o sexo forte, existem dois sexos totalmente
diferentes e que cujas características se completam totalmente. Poderíamos
pensar também que todo homem tem um pouco do feminino e toda mulher tem um
pouco do masculino e entrar em um pensamento filosófico que nos permite
enxergar a relação entre sexos como o símbolo chinês ‘yin-yang’, o princípio da
dualidade, a busca pelo equilíbrio que só chegará quando houver respeito mútuo.
Lara
de Souza Berruezo
3 comentários:
perfeito, lara!!!!!nada mais justo que aproveitar esta data para esclarecer ideias altamente egocêntricas, as quais nos impedem de conviver livremente!!!se existem homens e mulheres é porque um completa o outro e não que isto signifique uma disputa!!mais uma vez a vontade de ser superior grita mais alto, isso explica a maioria das guerras ao decorrer dos tempos!!!!parabéns pelo artigo!!!
perfeito, lara!!!!!nada mais justo que aproveitar esta data para esclarecer ideias altamente egocêntricas, as quais nos impedem de conviver livremente!!!se existem homens e mulheres é porque um completa o outro e não que isto signifique uma disputa!!mais uma vez a vontade de ser superior grita mais alto, isso explica a maioria das guerras ao decorrer dos tempos!!!!parabéns pelo artigo!!!
Gostei muito do texto, Lara! Muito bem escrito além de mostrar um lado da intolerância que é muitas vezes despercebido. Parabéns! Beijinhos!
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