segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em busca de mais fatos sobre a ditadura na Argentina.


 A Justiça argentina autorizou nesta segunda-feira (21) uma busca na residência do general reformado Jorge Eugenio O’Higgins. Ele é suspeito de participar do assassinato de Bernardo Alberte, outro militar e ex-secretário pessoal do ex-presidente Juan Domingo Perón, em 24 de março de 1976, dia do golpe que instaurou a ditadura civil-militar no país (1976-1983).

Durante a busca, realizada por funcionários da Justiça e da Polícia Federal, foram apreendidos documentos que podem complicar a situação de O’Higgins, que na época do crime trabalhava como chefe da Inteligência do Exército, informou a advogada da família de Alberte, Elizabeth Gómez Alcorta.

Alberte dormia ao lado de sua mulher no prédio em que morava, no bairro da Recoleta. Poucos minutos depois do golpe ter sido estabelecido, um grupo de militares, transportados por um comboio de 14 veículos, invadiu seu apartamento arrombando a porta, aos gritos, afirmando que iriam matá-lo por vingança. Ele tentou resistir com seu revólver de uso pessoal, mas foi dominado pelo grupo e jogado do sexto andar do prédio, morrendo na hora.

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